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Valores eternos – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

20/02/2025 - 08:02

Estamos num mundo de turbulências nunca antes vivido. Tudo, “aparentemente” muda a todo momento, mas o que muda a todo momento são as aparências, as essências não mudam. Os essenciais da vida continuam nos mantendo vivos e garantindo mercado, garantindo trabalho. Qual o assunto? Vivo dizendo que tenho um arquivo de recortes de jornais e revistas de há muito iniciado e mantido, um arquivo sobre verdades humanas, sociais, que nunca vão sair da ordem do dia. Ontem, outra vez, mexendo e remexendo nesse arquivo, encontrei uma entrevista dada em agosto de 2010 à revista Veja por um empresário brasileiro. Dou-lhe apenas as iniciais – C.B. – ele tinha na época 50 anos e assumiu o comando de uma cervejaria líder mundial… Esse senhor, na entrevista à Veja, disse que – “Ser justo é tratar pessoas diferentes de formas diferentes. Tratar todo mundo igual é injusto. Aquelas pessoas que são apaixonadas, se dedicam mais à empresa, dão mais resultados – essas merecem mais oportunidades que as outras, mais atenção, mais treinamento. Elas têm que ganhar mais dinheiro também. Já que é impossível agradar a todos, vou agradar àqueles com maior talento. Sinto muito pelos menos talentosos, mas…”. E acrescentou: – “Gente boa atrai mais gente boa, e gente ruim mais gente ruim. Essa constatação nos levou a ter tolerância zero com pessoas de desempenho medíocre”. Esse empresário é um típico capitalista assertivo, sem dissimulações, falou verdades que não ofendem ninguém, mas que devem abrir os olhos de muitos. O ambiente de trabalho não é um lugar só para os folgados da vida ganhar um salário, nada disso. Ou produzem para o crescimento do grupo ou que vão se coçar num arame farpado. Será que alguém discorda? Se discordar, sugiro que essa pessoa abra uma empresa, inicie um negócio e seja “generosa” com os indolentes, com os nem-aí, maioria absoluta. A hoje desprezada meritocracia não pode ser deixada atrás da porta, vale, aliás, para os casamentos. Casamentos apressados, interesseiros, alicerçado sobre contas bancários, nomes e sobrenomes conhecidos, beleza externa ou frescuras de todo tipo não vão produzir uma “aliança” sólida, duradoura e, mais que tudo, realizadora e feliz para os “pombinhos”. Caráter, sacrifícios, entrar em campo para ganhar o jogo faz o esqueleto dos vencedores na vida. O resto é pauperismo existencial. Rua!

MEMÓRIA

Nada do que um dia nos tocou a campainha do amor vai ser esquecido, porém… Algumas vivências devem ser varridas para o lixo da memória. Acabo de ler a declaração de uma “famosa” falando sobre um relacionamento dela que acabou. Ela se perguntou: – “Como esquecer um romance que parecia lindo e promissor, mas que, de repente, minguou, acabou”? Era lindo pelos teus enganos, querida, o cara não prestava. Cuidado, mulheres!

PUDERA

Críticos americanos falando sobre a queda de audiência das novelas de tevê no Brasil dizem que isso se deve ao interesse de um público que cada vez mais quer histórias com pegadas infantis e com vilã de histórias em quadrinhos… Os críticos lá de longe mataram a charada. Faz sentido esse desejo de histórias em quadrinhos para um público absolutamente avesso aos livros e às leituras. Já que é assim, vamos lá, Tom e Jerry no horário nobre… Brassssilll.

FALTA DIZER

Diz uma cronista brasileira: – “Não é suficiente aumentar a consciência feminina sobre a violência se os homens não são igualmente sensibilizados”. Engano seu, colega! Os homens batem em mulheres porque têm mais força física, eles sabem disso. Eles não batem num cara igual a eles. Os “caídos” sabem o que fazem. “Pegá-los”…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.