“Vai de Carro, ou a pé?”

Por: Zeca Jr.

09/07/2021 - 00:07 - Atualizada em: 09/07/2021 - 08:08

Como de costume, todos os dias no final da tarde dou uma voltinha de carro com meu pai pela cidade, para que possamos conversar e para que ele possa ver o crescimento da nossa querida Jaraguá.

Não possuímos um itinerário padrão, todos os dias passamos por alguns bairros, muitas vezes locais sugeridos pelo meu pai, que o remete a alguma lembrança do passado, algum acontecimento especial, ou até mesmo motivado por alguma curiosidade.

Nessa semana estávamos passando pela Avenida Getúlio Vargas, e meu pai comentou estupefato, sobre o aumento do número de automóveis em nossa cidade. Lembrou ele que era do tempo de Jaraguá com poucos carros, e da Itamaraty que possuía. Disse ele: “Jaraguá só tinha três Itamaratys”, retruquei a fala dele com a pergunta: “Mas pai, só três carros?” Disse ele: “Não, estou falando que só tinha três Itamaratys, mas tinha outros carros também, só que não é essa loucura de carros como vemos nos dias de hoje!”

Fiquei imaginando a Jaraguá de poucos carros, onde as pessoas andavam mais de bicicleta, a pé, de trole puxado por cavalos. Lembrei que tinha um ponto de trole em frente a Estação Ferroviária, local onde hoje é a Fundação Cultural.

Lembrei até das vezes que íamos ao Correio e eu fazia meu pai atravessar a rua para vermos a exibição do “Homem da Cobra”, sim, ele existiu de verdade, e não é somente aquela expressão: “fulano fala mais do que o Homem da Cobra”.

Era um senhor que volta e meia estava aqui na cidade, vendendo seus elixires milagrosos usando como atrativo uma mala com os famosos répteis poiquilotérmicos, que chamava a atenção do público, e o auxiliava em suas vendas.

Essa era nossa Jaraguá, calma, pacata, onde todos se conheciam, se cumprimentavam, a cidade onde os vizinhos eram como se fossem da família, ou seja, eram as primeiras pessoas a quem recorríamos caso houvesse algum problema.

A cidade cresceu, prosperou, hoje pagamos o preço desse progresso. Não conhecemos mais nossos vizinhos de porta. Também, era muito mais fácil conhecer a família que morava na casa ao lado da nossa, do que conhecer todos os moradores do prédio que faz rumo com o meu terreno.

Voltando ao assunto dos carros, falei para meu pai que acreditava que o aumento do número de automóveis em Jaraguácity está relacionado a comodidade que ele proporciona.

Afinal de contas, fica mais fácil você ter um automóvel para se deslocar ao seu local de trabalho, também para o lazer, do que depender do transporte público. Quem sabe se houvesse mais alternativas de transporte, essa situação poderia até ser diferente.

Antes de encerrar nosso passeio pela cidade parei num posto de combustível e pedi para completar o tanque do meu carro. O frentista trouxe o ticket com o valor e fui até o caixa para efetuar o pagamento.

Quando voltei, meu pai perguntou: “Quanto foi o valor da abastecida?” Falei pra ele quanto eu havia pago e ele encerrou o papo com a seguinte frase: “Pois é, depois dizem ainda que a gasolina está cara, imagine se fosse mais barata, com certeza não conseguiríamos nem dar nossa voltinha pela cidade de tantos carros a mais que teria!”

No Pirata

Olha aí minha gente, final de semana chegando e o Pirata já se preparando com o maior cuidado, sempre obedecendo as normas de segurança exigidas para o combate e enfrentamento ao COVID-19, para atender da melhor forma o seu público.

Para dar o start nessa sexta-feira (09), quem invade o palco da casa é a galera da banda Vintage Cult, que está completando 16 anos de estrada e escolheu o palco do Pirata pra trazer um pouco dessa festa. O show num formato Unplugged oferece os sucessos que marcaram o passado e que continuam marcando até os dias de hoje.

No sábado (10), quem faz a festa é a dupla da banda Crazy Maria com um repertório de pop e rock, nacional e internacional, para agradar a todos.

Lembrando que torna-se obrigatório o uso de máscaras ao circular pelo bar, álcool gel para higienizar as mãos e o distanciamento das mesas e pessoal. O público está limitado a 30% da capacidade da casa.

Ressaltando que as casas noturnas têm autorização de funcionamento para atendimento aos clientes exclusivamente sentados, permanecendo proibido o acesso à pista de dança e o consumo por parte de pessoas que estejam fora de mesas. O horário de funcionamento do Pirata é das 17 às 23h.

As mesas poderão ter no máximo 4 pessoas.

Casa Treë

Para este final de semana, a casinha mais simpática da Domingos da Nova estará com uma programação pra lá de especial. começando o agito na sexta-feira (09), com a Festa Julina, embalada pelo DJ Oli.

No sábado a casa abre suas portas apresentando as delícias do seu novo cardápio sempre com novidades pra lá de especiais, que são os lanches, porções e coquetéis preparados com todo o carinho para agradar para agradar o público da Casa Treë.

Vale lembrar que a casa atende também pelo delivery, quem quiser provar as delícias da Casa Treë, basta ligar para o número: (47)99700.7159, solicitar o cardápio e fazer seu pedido.

Feijoada

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O amigo Pedro do “Meu Boteco” convidando a galera para a 4ª edição da Feijoada Meu Boteco. A feijoada está marcada para acontecer no próximo dia 17 (sábado), preparada pelos “mestres feijoeiros” Dedé e Toninho.

Os ingressos para a feijoada podem ser adquiridos no Meu Boteco, ali no sinaleiro da Reinoldo Rau com a Domingos da Nova.

Maiores informações e reservas através dos fones: (47)99212.5771 ou (47)99788.7136, só dando um toque para quem quiser, a feijoada será servida no local, ou também poderá ser retirada para levar pra casa.

Zanzibar

 

Um dos points mais badalados da vizinha Guaramirim na atualidade, é o Zanzibar, do amigo Rodrigo Vengrzen. Um ambiente pra lá de especial, com um cardápio diversificado com diversas opções de comidas e bebidas.

Num ambiente pra lá de acolhedor, o “Zanzi” atende de terça a domingo, com certeza, é um lugar que vale a pena conhecer. Para quem quiser dar uma esticadinha até lá, o endereço é na Rua Gerônimo Correa, número 20, no Centro de Guaramirim.

 

Vamos embora que a litorina não espera.
Até semana que vem!

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Zeca Jr.

Professor e colunista do Por Acaso, trazendo temas polêmicos e os eventos da região.