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Vacina da gripe disponível a todos: a escolha entre ciência e crendices

Por: Editorial

13/05/2025 - 06:05

 

A partir de agora, a vacina contra a gripe está disponível para toda a população, reforçando mais uma vez a importância da imunização como ferramenta essencial de saúde pública. Em um mundo ainda marcado por desinformação e polarização, a decisão de se vacinar vai além da proteção individual: é um ato de responsabilidade coletiva. Mas, diante da dúvida, em quem acreditar? Na palavra de um político sem formação médica ou no consenso científico construído por décadas de pesquisa? Nos últimos anos, assistimos a um fenômeno perigoso: a politização da saúde. Alguns líderes transformaram vacinas em bandeira ideológica, desprezando evidências em nome de narrativas convenientes. O resultado? Ondas de desconfiança, surtos de doenças evitáveis e mortes que poderiam ter sido impedidas. Enquanto isso, a comunidade científica segue apresentando dados, revisando estudos e garantindo a segurança dos imunizantes, até porque, ciência não se faz no grito, mas no método. Vacinar-se não é só uma questão médica, mas de cidadania. Quem se protege também protege o vizinho idoso, a criança com comorbidades, o colega de trabalho com imunidade baixa. É um gesto simples que demonstra respeito pela vida alheia e pelo sistema público de saúde, já tão pressionado. É preciso estudar e entender que a tecnologia da vacina se baseia em vírus íntegro inativado, já bem conhecida e testada no mundo dos imunizantes. Portanto, diante da oportunidade de se imunizar contra a gripe, a escolha é clara: ouvir a ciência ou cair no discurso fácil de quem troca vidas por likes ou por votos. A verdadeira liberdade não é a de negar a vacina, mas a de viver em uma sociedade onde a razão – e não a histeria – dita as regras. Vacinar-se é um ato de inteligência, solidariedade e, acima de tudo, de amor ao próximo. A gripe, ou quaisquer outras doenças imunopreveníveis, não escolhem lado político. Por que você escolheria?

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