Soa o alerta da saúde pública de Jaraguá do Sul. As UTIs dos hospitais locais, começa a viver um cenário de sobrecarga preocupante. Os motivos derivam de uma combinação de fatores perigosos: acidentes de trânsito em escalada, subvacinação contra a gripe H1N1 e complicações respiratórias agravadas pelo clima e pela falta de prevenção. O trânsito passou a ser uma epidemia sobre rodas. A Polícia Militar registrou cerca de 60 acidentes em apenas uma semana, com três mortes confirmadas. Motociclistas são as principais vítimas, que perderam a vida em colisões violentas. Portanto, como bem alerta a PM, “o sinal não é mais amarelo, e sim, vermelho”. A Gripe H1N1 é outro agravante. A vacinação contra a gripe está muito abaixo do esperado, com significativo contingente de crianças e idosos desprotegidos. O frio intensifica as doenças respiratórias, e o Centro Dengue já atendeu 360 casos gripais em poucos dias. Se a população não se vacinar, o sistema de saúde, já asfixiado, não resistirá. A dengue, outra ameaça silenciosa, soma-se a esse status crítico, sobrecarregando ainda mais os serviços médicos. Enquanto isso, pacientes aguardam por um leito, e profissionais de saúde trabalham no limite. Por isso, a situação já pede um plano integrado emergencial que, dentre as ações, estejam incorporadas Campanhas de vacinação em massa, com busca ativa por grupos prioritários; fiscalização rigorosa no trânsito, incluindo blitzes e punições exemplares; investimento urgente em infraestrutura hospitalar, com mais PAs 24h; e sem ignorar a conscientização pública, sobre direção segura e prevenção de doenças. A saúde de Jaraguá não pode colapsar. Cada vida perdida ou em risco é um fracasso coletivo. O momento é de reflexão e união de todos, antes que o caos se torne irreversível.