UNI-DUNI-TÊ, a escolhida foi… Viver é tomar decisões

Foto: Freepik

Por: Andreia Chiavini

28/06/2024 - 09:06 - Atualizada em: 28/06/2024 - 15:34

O nosso cérebro está o tempo todo tomando diversos tipos de decisões. Consciente ou inconscientemente, fisiológicas ou emocionais, fáceis ou difíceis, nós somos movidos por decisões.

Parece tudo muito simples e automático, mas quando precisamos escolher algo, que vai além de decidir o que colocar no prato no lindo Buffet cheio de comidas gostosas, tudo se torna mais complexo.

O bom seria se pudéssemos cantar UNI-DUNI-TÊ, o escolhido foi… Apontar o dedo e a escolha fosse assertiva, apenas contando com a sorte e com a certeza que estará tudo certo. Na verdade podemos e devemos pausar e ter paciência para as escolhas, avaliar e entender o processo para que possamos mudar a rota.

Nós só não fazemos porque estamos inseridos no modo velocidade máxima e não nos damos aquele tempinho a mais para avaliar e pensar na decisão. Mas a decisão é nossa, o mundo não é uma máquina de satisfazer as nossas vontades, é preciso dizer sim a algumas coisas e não a outras, até quando não escolhemos, decidimos escolher não escolher.

O fato de decidir faz com que nos apropriamos da nossa jornada por aqui, um pouco mais.

É recompensador nos sentir o dono da nossa própria caminhada, mesmo quando as escolhas inevitáveis, aquelas do acaso da vida que a gente não escolhe e que são as únicas opções que temos, precisamos escolher o que fazer com elas.

Ou a gente se entrega ou a gente se levanta. Ou fazemos algo ou deixamos a vida nos levar. Ou cuidamos da saúde ou cuidamos da doença.

Sempre há uma escolha para ser feita. Podemos cantar UNI-DUNI-TÊ e escolher no final da música, cantando v-o-c-ê bem separado e espaçado, para direcionar a escolha, mas continuamos nos vendo tomar a mesma decisão, nem sempre certa, repetidamente.

Talvez mais fácil e “seguro”, mas é não tomar consciência. Você pode se considerar uma pessoa indecisa, porém, quanto mais você se conhece ou busca esse conhecimento, mais fácil fica correr riscos e dominar o novo, aquilo que não sabemos o que pode acontecer.

E mesmo quando as nossas escolhas dão errado, podemos mudar de opinião, pois, só não muda de opinião, quem não tem uma. E assim nos recuperamos, nos redirecionamos e prosperamos. E podemos fazer novas escolhas.

Não é possível ter tudo sempre, mas é sempre possível mudar o rumo da nossa vida e escolher o plantio, porque a colheita é obrigatória.

É difícil escolher, mas escolher é preciso. Viver é tomar decisões.

 

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Andreia Chiavini

Fisioterapeuta especialista em Fisiologista do Exercício e Certificada em Pilates, TRX e RPG. Crefito: 77269-F.