Diz o ditado que a esperança é a última que morre. Nossas vivências só nos derrubam quando perdemos a esperança. Sem a esperança a ocupar o sofá da sala da nossa mente não temos a que recorrer. Fiz Psicologia na PUC/RS, um curso de cinco anos e mais um ano e meio de estágios. Fiz Psicologia por devoção. Estudo todos os dias, leio autores de todos os cantos do planeta, sem falar nas minhas leituras de livros religioso. Esse vezo foi, penso, um condicionamento que as minhas inesquecíveis e magníficas escolas maristas me deixaram. Estou nessa conversa para dizer que acredito como verdade pétrea o trecho do Evangelho de Marcos, 9;23, aquele trecho que diz que – “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. Digo isso e não o faço para parecer simpático ou religioso, mas para ser “psicólogo”. De fato, quando cremos em alguma coisa, quando essa coisa é nutrida pela nossa fé incondicional, estaremos a pouca distância da realização desse sonho ou “milagre”. Acabei de ler um trecho espírita que me fez outra vez pensar: – “Santo Deus, quanta gente desiste de possibilidades, ou milagres para muitos, perfeitamente possíveis diante da fé! O trecho espírita que acabei de ler já tinha lido parecido no livro – “Amor, Medicina e Milagres”, escrito por um médico oncologista, professor em Harvard, Bernie Siegel. O trecho espírita de que falo diz que – “A doença tem por objetivo trazê-lo de volta ao equilíbrio e, a menos que você não queira se desapegar dos seus desequilíbrios, a cura é perfeitamente possível em qualquer tipo de doença”. Não existe no dicionário da vida a palavra incurável”. Aliás, quando Cristo curava alguém que o procurara por uma doença, Ele dizia enfaticamente: – “Tua fé te curou”. Valia dizer, sem fé não haveria cura. No livro “Amor, Medicina e Milagres” médicos contam da recuperação de pessoas dadas como irreversíveis diante de suas patologias. Mistérios para a Medicina, mas nenhum mistério para os hirtos da fé. Vale para tudo na vida, quando entramos em determinada ação motivados petreamente em nossas possibilidades de vitória ou cura nada nos pode evitar esse “milagre”. Todavia, e essa é a danação da vida para a maioria, dizem crer, mas não crêem. Quando os curados pela fé ouvem isso, riem, e olham para o céu.
RESPEITO
Eu queria esses dois tipos na salinha dos fundos da minha delegacia, eles iam aprender a ter vergonha na cara. Ouça a manchete paulista: – “Médico das estrelas é acusado de mutilar paciente em cirurgia íntima”. Cirurgia íntima é daquelas “lá embaixo”. Cirurgia estética? Quem vai ver o resultado dessa cirurgia? Ademais, um médico que se respeita não faz tal tipo de “trabalho”. Vergonha na cara faz muito bem, é a melhor estética.
TEMPOS
Durante minha adolescência cansei de ouvir mulheres falando de mulheres “desquitadas”, mulheres mandadas embora pelos maridos. Mas nunca ouvi as mesmas mulheres falando de homens desquitados. Será que o veneno continua na língua das que jogam o jogo contra as mulheres? Mudou coisa nenhuma, as mulheres, por maioria, continuam sendo suas piores carcereiras. E desse modo, a revolução que espero vai ser difícil de acontecer.
FALTA DIZER
Segundo o IBGE, 57% dos estudantes brasileiros matriculados no ensino superior no Brasil são mulheres. Nos cursos de Direito elas são absolutas, e assim em outros cursos… E daí? Será que estão a ocupar o espaço que pode, ou deve, ser delas? Se elas não baterem na mesa, vão continuar na calçada dos severos preconceitos.