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Um tiro no pé – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

19/09/2025 - 07:09

Passamos a vida “casando”, um casamento atrás do outro. E o primeiro exemplo de “casamento” que me vem à cabeça é o casamento com um sonho, a realização de algo muito desejado. Sabemos, todavia, que passado um tempinho aquilo que foi muito desejado é jogado lá nos fundos do porão da nossa mente. Foi-se a emoção, vem um novo sonho, um novo “casamento” desejado. Dou estas voltas porque acabei de reler duas frases da minha coleção de frases. A primeira frase é atribuída a Zsa Zsa Gabor, (1917/2016) nascida húngara e tornada famosa como atriz nos Estados Unidos. Zsa Zsa dizia que – “Os homens amam com os seus olhos, as mulheres com seus ouvidos”. Quase impossível contestar. De fato, os homens se encantam, se entusiasmam é com o corpo, com o tipo de mulher que eles já previamente tinham desejado e acabaram encontrando, mas… Os deslumbramentos visuais duram pouco. A partir desse pouco começa a acomodação que leva ao enfado e ao dar no pé… Já as mulheres, segundo a atriz que viveu por 99 anos, amam com os ouvidos. É um tiro no pé. O que os homens falam os relevam na hora ou em poucos segundos. É só ter o tímpano ligado ao que nos chega aos ouvidos. Quem não sabe que nos revelamos pela fala? Mas é aquela coisa, para tudo há solução, há como evitar uma danação, basta que afugentemos o desespero da solteirice ou não entremos apressadamente em canoa furada. Para tudo na vida há como evitar, mas os que se fingem de inocentes negam isso. A outra frase, sem autoria reconhecida, dizia que: – “A pior maneira de manter um casamento é privando o outro de sua liberdade. Se você amarrar dois pássaros, eles terão quatro asas, mas nunca conseguirão voar”. Parcialmente verdade. A maioria dos homens está nessa “gaiola”, mas eles abrem a gaiola, pintam e bordam lá fora e voltam para casa, pobre da mulher que faça parecido. Dito isso, a leitora me pode dizer: – “Ah, Prates, então o melhor é ficar solteira”? Tudo vai depender do “casamento”, se esse casamento for com alguém que é o outro lado da nossa moeda será casamento feliz, mas é bom lembrar que essa “sorte” é tão rara quanto uma modela cair de pé… Mas é possível.

FÁBRICAS

Acabei de ouvir novamente o que já havia escutado outras vezes. O seguinte: as escolas tradicionais, isto é, todas, ensinam, “educam” como fábrica de automóveis, todos os “modelos” são encaminhados para a igualdade. Só que os alunos não são iguais, todavia, eles têm que escutar e aprender por iguais, como numa fábrica de motores, todos iguais… Vem daí a briga de muitos pelo homeschooling. Mas com esses pais que andam por aí? É melhor a fábrica de “motores”…

VELOCIDADE

Vi uma amiga caminhando numa esteira ergométrica, buscando saúde para o corpo, só que… A velocidade da esteira estava muito acelerada e isso não é bom para o corpo. Quando saímos a caminhar pelas ruas temos uma velocidade, mas vamos reduzindo essa velocidade à medida que o tempo vai passando. É natural para o corpo, todavia, nos galpões de ginástica esse respeito ao corpo é negligenciado. Respeito ao corpo faz bem.

FALTA DIZER

Ontem, entre um cafezinho e muita troca de idéias, um empresário de Florianópolis me fez convite para participar de uma instituição internacional, muito conhecida. Encontros semanais e tal… Só que essa instituição é só para homens. Bah, claro que não aceitei. Sem mulheres não há idéias avançadas.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.