Um saco! – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

09/12/2023 - 06:12

Muita gente não fala, mas pensa: – “Ai que saco, ter que comprar os presentes de Natal”! E quem serão os agraciados? Pai, mãe, irmãos, namorado, amante, colegas… Muitos. Sim, temos que comprar os presentes, sem enrolação. Questão importante, e creio muito nisso, é que o presente que vamos dar terá uma energia, a nossa energia, e se essa energia não for boa fará mal a quem a vai receber. Dar presente por “obrigação” não é bom negócio, quem dá um presente forçado não passa à pessoa presenteada uma boa energia e essa não boa energia é intuitivamente sentida pela pessoa presenteada. Esse positivo ou negativo faz parte da energia biológica dos seres vivos. E sob nenhuma desculpa dar como presente algo que a presenteador já tinha em casa, não usava ou não gostava. Não se faz isso. É desdém, chega a ser maldade fazer isso. Ou o presente é dado com energia positiva, com prazer, com amor mesmo ou… Melhor é não dar nada. E quem ganha um presente nunca fazer cara de indiferença, mas é isso? E mais das vezes nem é preciso dizer, a pessoa sente na cara do presenteado a indiferença ou o desprezo pelo presente. Nunca dizer que não gosta do azul ou do amarelo, que na segunda-feira irá à loja trocar a camisa, a blusa, o que for. Mesmo com boa intenção podemos errar na escolha do presente a ser dado, mas isso não justifica que o “agraciado” seja indelicado. E quando conhecemos bem a personalidade da pessoa a quem vamos dar um presente que esse presente se ajuste ao jeito de ser, à personalidade da pessoa presenteada. Muitos compram presentes pensando que o que vale é dar o presente… Gente miúda pensa assim. Vamos encurtar a conversa, o presente tem que ser um ato de amor, afinal, não damos presentes aos inimigos. E todos sabem do nosso poder financeiro, se temos ou não dinheiro saindo pela janelinha do banheiro, todos sabem. – Ah, e ensinar os filhos, as crianças, a não pedir presente, a não dizer quero isso, não quero aquilo. É falta de educação e essa grossura vai crescer junto com a criança. Recebemos um presente? Que felicidade! Tem que ser uma via em mão dupla.

GOSTOS

Aviso à galera. As pessoas precisam “se mancar”, cuidar da língua numa festa, no Natal caseiro, por exemplo. Alguém ficou na cozinha um baita tempo, esmerou-se no fazer uma boa comida para a “ceia natalina”, tudo bem… Servida a comida, algum bobão inventa de dizer que é vegano, que não come isto, que não come aquilo ou então que o arroz está sem sal ou com muito sal… Dependendo de mim, um tipo desses vai comer lá no pátio e vai ouvir algo inesquecível. Grosso.

FOGÃO

O fogão de todas as famílias vai ser muito usado no Natal, não o “Fogão” do Botafogo que virou fogãozinho. Que fiasco. O que houve? Expliquem-se para o delegado. O que houve foi irresponsável desatenção motivacional e de caráter do grupo, todos pagaram. No futebol e na vida, o jogo só está ganho quando o “árbitro” apita o final do jogo… Vale para nós todos, em tudo.

FALTA DIZER

Quase esqueço. Os pais não devem deixar passar em branco um momento especial. Ao meio dos “presentinhos” para os filhos, no meio desses presentinhos, um livro. Sem esquecer, um livro. Esse “presentinho” pode mudar a vida dos filhinhos, um livro, sem muxoxos, um livro. Ou os “bebês” vão querer outro celular?

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.