A recém-anunciada reforma administrativa da nova gestão de Jaraguá do Sul, merece ser saudada como um marco de responsabilidade e eficiência no setor público. Ao propor o corte de 40 cargos comissionados e a fusão de secretarias, o projeto demonstra uma compreensão clara do atual cenário econômico e a necessidade de modernizar a máquina pública. Medidas como a incorporação da Secretaria da Fazenda à Secretaria de Administração e a união das Secretarias de Agricultura e Obras é um autêntico exercício de contenção de despesas, como também, uma busca por maior produtividade e agilidade nos processos administrativos. A estimativa de economia de R$ 23,3 milhões em quatro anos é um reflexo direto desse esforço, que beneficia toda a população ao garantir que os recursos economizados possam ser redirecionados para áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura. O exemplo de Jaraguá do Sul destaca a importância de uma gestão comprometida em alinhar-se às expectativas dos cidadãos, que esperam eficiência no uso de seus impostos. Em um momento em que tantas administrações enfrentam críticas por inchaço burocrático e gastos excessivos, a decisão de reduzir custos sem comprometer os serviços essenciais deve servir de inspiração para outros municípios. Essa reforma também reforça o papel fundamental de uma liderança com visão estratégica, capaz de promover mudanças estruturais sem temer o desafio de enfrentar resistências naturais. É preciso coragem para reformar, mas os frutos serão colhidos. Em essência, trata-se de um compromisso com a ética pública e a modernização da gestão municipal, algo raro no contexto nacional. A economia gerada é um passo importante, mas a verdadeira vitória será percebida na melhora da qualidade dos serviços prestados e no fortalecimento da confiança da população. Dessa forma, Jaraguá do Sul está mostrando que é possível fazer mais com menos, e o resultado dessa iniciativa será um legado inspirador para as próximas administrações, beneficiando gerações.