Antes de entrar no assunto vou me valer de um exemplo bem simples e possível, muito possível. Imagine um rapaz de 25 anos. Ele não se vê bonito, não é bonito, é um tipo comum. Esse sujeito se apaixona por uma jovem da mesma empresa onde ele trabalha. Ele tenta, tenta e não consegue conquistá-la. Diante dessa frustração, o rapaz se abate, confirma a ele mesmo: – “É, de fato, sou feio, ela tem razão em não me querer”! E o sujeito, que nunca foi otimista tem agora sobradas razões para se justificar feio e sem graça. Porém, passados uns dias, esse mesmo rapaz vai ao aeroporto num passeio com amigos. Anda pra lá e pra cá até que leva, acidentalmente, um esbarrão de uma mulher, jovem, linda, e… Sabes quem ela é? Ninguém mais que a Miss Mundo. Ela esbarra no rapaz e… Encanta-se com ele. Iniciam uma conversa e saem enamorados um do outro. Moral da história? Aquela “derrota” amorosa que o rapaz havia sofrido tentando namorar a colega de trabalho nada tinha a ver com sua “feiúra”, simplesmente a conta não fechou com ela, mas fechou com a Miss Mundo. O que quero dizer é que a vida é isso. Somos muito condicionados ao fracasso, especialmente no período de molde, aquele que vai do nosso nascimento até, mais ou menos, aos seis anos. Nesse tempo os mais velhos que nos cercam, professores incluídos, nos passam valores que mais das vezes não fecham com os nossos potenciais. Mas crescemos com esse GPS mental: – Não tenho jeito para isso, não sou bonito, bonita, sou um fracasso… E internalizamos para a vida esses valores. Desses tempos resultaram os nossos condicionamentos existenciais, medos, incertezas, menos valias, tudo depositado nos porões do nosso subconsciente. Sem nos darmos conta, somos regidos por esses ditames que vivem subconscientemente nos fustigando. Podemos mudar? Muito difícil, mas podemos. É preciso um constante ato de consciência para trocar os nossos medos e desagrados por atitudes positivas e de coragem. Mas não esperemos mudança da noite para o dia, é preciso muitas repetições e ações positivas para derrubar nossos comportamentos antigos por um novo modo de pensar. Jogar fora o velho GPS mental que nos conduz para as ruas estreitas da vida. Temos força, se quisermos, para andar nas avenidas…
MULHERES
Acontece muito em São Paulo, e aqui entre nós só não acontece o mesmo porque a cidade é bem menor. O que acontece? Mulheres correndo nas ruas, nas calçadas, fazendo ginástica são constantemente empurradas, derrubadas por um vagabundo que passa de moto ou que finge não ter visto a mulher, não é por assalto, é por pequenez diante das mulheres. Pegar esses tipos e levá-los para a salinha dos fundos da “minha” delegacia. Eles vão pedir calcinhas…
VERDADE
Acabei de ler uma frase da maravilhosa Ana Beatriz Barbosa Silva e concordei com ela visceralmente. Ana disse que – “Exaltar os tolos e os desprovidos de valores reais é uma espécie de delírio da ignorância”. Ana, vou repetir essa frase dia após dia quando estivermos mais perto das eleições. Acredito que não vai sobrar ninguém… Ninguém.
FALTA DIZER
Vivo me repetindo, aprendi cedo na vida que a repetição é a mãe do aprendizado. Então, vamos lá. Uma mulher deixa de ser mãe e digna quando, num segundo ou terceiro casamento, permite que o seu companheiro de hoje maltrate ou mesmo surre seu filho pequeno, de casamento anterior. Acabar na hora o relacionamento. Certo? Acho muito bom. Descaro tem hora.