“Terrorismo nutricional [parte 1]”

Por: Cristiane Molon

06/06/2018 - 13:06 - Atualizada em: 07/06/2018 - 12:08

Hoje temos um verdadeiro excesso de informação, é um bombardeio que vem de todos os lados. Sou a favor da tecnologia e da informação, o grande problema é de onde vem. As verdades absolutas de agora podem ser uma grande mentira amanhã.

Já passamos pela ‘era das margarinas’, que faziam bem ao coração, em que os óleos vegetais eram os melhores e que ovo fazia mal. Acho ótimo que a medicina do estilo de vida esteja crescendo, pois sabemos que o que comemos impacta e muito na nossa saúde. É sabido que a alimentação equilibrada, além de combustível e energia, é a matéria-prima para a produção de enzimas, hormônios, neurotransmissores e por aí vai.

O que me preocupa é o excesso de: não pode! Faz mal! Fruta faz mal! Tapioca faz mal! Cerveja é um veneno! Adoçantes nem se fala! Em momentos como os que estamos vivendo, com excesso de informações que vem de todos os lados, precisamos de bom senso.

Não adianta nada evitar frutas porque tem açúcar e se encher de docinhos fit, bolos sem glúten e biscoitos. Observo que a maioria das pessoas estão perdidas, não sabem o que fazer. Não pode comer banana e manga, mas pode biscoito de arroz e whey? Se tiver dúvida, use o bom senso! O que é natural é sempre melhor, mais saudável.

Estamos nos afastando da comida de verdade, do arroz e do feijão, das batatas e comendo cada vez mais comida empacotada. Você já se perguntou quanto tempo dura um alimento dentro de um pacote? Será que mantém os nutrientes e vitaminas? Precisamos nos questionar mais.

Evitamos frutas, mas consumimos adoçantes, suplementos, comida pré-pronta, congelada. Cuide para que estes alimentos não sejam a base da sua alimentação, evite-os o máximo que puder. Precisamos de comida viva para nutrir o organismo, produzir mais energia, evitando, assim, carências nutricionais.”