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Tempo jogado fora – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

22/02/2024 - 07:02

Muita gente passa o dia coçando. Coçando o quê? O que bem entender, mas passa coçando, sinônimo de não fazendo nada que preste ou… Jogando tempo fora com tolices. Com uma simples hora por dia qualquer um de nós pode mudar a vida. Acabei de dar a minha caminhada diária, e para não ficar pensando em bobagens, aproveito esse tempo de caminhada para tentar melhorar o meu inglês. Coincidência ou não, o professor, o palestrante americano A. J. Hoge falava nos meus fones sobre a importância de, por exemplo, alguém pegar uma hora por dia para melhorar o “listening”, a escuta, o entendimento do que os outros dizem falando inglês. Com uma hora por dia podemos mudar a nossa vida, afinal, sem se dar conta muitos ficam horas, horas e horas por dia jogando tempo fora com o dedo para cima e para baixo no celular. Ou será que você não conhece alguém que faça isso? Uma hora por dia para estudar o que bem entendermos nos vai levar a uma excelsitude surpreendente para nós mesmos e para os que nos conhecem. Um salto olímpico no conhecimento. Vale para o que bem entendermos, uma horinha por dia. Claro que muitos vão dizer: – “Ah, não tenho essa hora sobrando, trabalho o dia todo e tenho ainda muito que fazer em casa”! Conversa mole. Desculpa fria. Além disso, as pessoas muito ocupadas são as que mais nos podem ajudar quando precisamos, curioso isso, as mais ocupadas. Chutar a bola para o amanhã qualquer um faz, a maioria faz. Olho vivo para que não estejamos nessa maioria. A pessoa põe na cabeça que tem um desejo, um projeto, mas que não sabe como fazer. É parar, pensar, achar uma hora, a mais adequada do dia, fazer um plano de execução, começar a fazer, obstinar-se e não desistir. A vida vai mudar, uma hora, claro, se for possível mais, duas, três horas. Muita gente joga tempo e dinheiro fora com harmonizações pelo rosto, coitadas, que ilusão infantil. Bem que podiam ficar belas, belos, belezas mesmo, devotando uma hora por dia em alguma coisa que lhes deixaria a cabeça, por dentro, bonita, bonita para sempre. Quem não pode? Os acomodados, os que não têm tempo…

ENCRENCA

Psicoterapeutas, filósofos da antiga, os sagazes, enfim, sempre souberam que a aposentadoria para os homens pode ser o início dos problemas da pessoa. Sem dúvida. A subconsciência do já era, do já fui, o vazio do dia a dia, a sensação de nulidade abate, derruba, leva a pessoa a procurar o que fazer e… Descobre, cria uma doença. A partir daí vai ter o que fazer. Parar é para os pífios, achar o que fazer é para os vívidos e saudáveis. Poucos, ô…!

FILHOS

O “caraterzinho” dos bebês vai aparecendo ao longo do tempo. Numa família, por exemplo, de três filhos, duas mulheres e um rapaz, é comum em certo momento o cara dar no pé deixando os cuidados dos pais para uma das irmãs ou para as duas. Muito comum. É o caráter. O filho homem tem que se assumir também como responsável pelos cuidados ao pai e à mãe ou a ambos quando necessário, ué, safados!

FALTA DIZER

Não, não vou relevar e achar que porque o sujeito é um velho pode tudo, não pode não, velho sujo. Na porta de um supermercado, o velho escarrou no chão e de imediato passou a mão na boca e no nariz. E depois vai estender essa mão para alguém. Fazê-lo “dançar”, ô!

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.