Tem que ser bonita – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

06/01/2024 - 07:01

Olhei-a de cima abaixo. Ela é bonita. Bonita? Espere. O que é beleza? Ninguém tem como definir beleza senão a beleza de “dentro”, do caráter de uma pessoa. Fora disso, beleza depende da cultura, e cultura, sabemos, são os valores e costumes de um povo no tempo e no espaço. A beleza tem prazo de validade e percepções diferentes e mutáveis ao longo da História. Como disse, estou com os olhos nela, tenho-a diante de mim numa entrevista de jornal. A guria é bonitinha, discreta, educada, ainda que ela se esforce para entrar no time das “comuns”. Falo da Sandy, essa mesmo, a Sandy, 40. Numa entrevista recente ela disse que não fica sem maquiagem e que está desacostumada da sua cara lavada. – “Eu não ando sem maquiagem, não me acho bonita” – lascou sem piscar. Espanto, leitora? Na nossa sociedade hipócrita e regida pelo machismo dos homens de aparência, só de aparência, a mulher tem que ter as linhas do que entre nós é tipificada como beleza. Se a mulher se afastar dessas linhas da beleza convencional não terá muitas chances nas “alianças” da vida. As mulheres têm que se ajeitar aos ditames do convencional, nike air max 270 women’s sale
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recisam ter determinada altura, determinada cintura, cabelos deste modo, cara daquele outro e assim por diante, elas precisam se ajustar à beleza convencional. E se não se ajustarem? Ah, vai ser uma “harmonização” hoje, outra amanhã, mais uma depois de amanhã, uma dieta louca a cada mês, um desespero absolutamente doentio. E os homens? Eles convencionam o que é beleza, ditam o padrão, escolhem, enjoam das companheiras e as abandonam quando não as querem mais, todavia… Voltam para fazer ameaças, surrar ou matar quando são mandados embora. Isso é homem? Não, é um esterco. E as mulheres ainda se deixando levar pela corda no pescoço da beleza convencional. Beleza só há uma, a única que o tempo não destrói, a beleza do caráter, dos valores morais, a que nos ergue a cabeça e não nos sujeita aos “espelhos” falsos dos olhos dos levianos. Que as mulheres exijam “deles” com o mesmo rigor a beleza do caráter. Que elas pensem: – “Ah, tu queres uma bonitona? E nós queremos um Homem belo, belo no caráter”. Vai ser difícil casar…

HOMENS

Alguém me ouvindo pode perguntar: – Prates, os homens, os aparentemente machos, estão em extinção? Não, não estão, o que está difícil para as mulheres é encontrar homens que sejam bonitos no caráter, o mais é secundário e preocupação apenas das que nada têm na cabeça. Todas as aparências de nada valem se o cara não tiver o carimbo do bom caráter, afinal, como esperar um casamento feliz com um sujeito sem o alicerce dos bens morais? É isso.

EMOÇÕES

Quem lê sabe, quem lê jornais sabe mais… Indiscutível. Numa das minhas tantas leitura diárias, “ouvi” uma psicanalista contar que são repetitivos os casos de mulheres em terapia vivendo ansiedades geradas pelos desalinhos delas diante dos “padrões estéticos”. Não tem cabimento. Ademais, os amores “eternos” nunca estiveram e não estarão alicerçados sobre a beleza física dele ou dela. O calor das mãos e os batimentos cardíacos são o aço inox do amor.

FALTA DIZER

Tempinho chato esse de passagem de ano. São tantas as falsidades ditas e esperadas que o melhor é tapar os ouvidos. E, claro, também fechar a boca. Todos esperando dias melhores, graças de todo tipo, e ninguém gritando por pessoalmente melhorar seu caráter, sua competência profissional ou familiar. Querem graças. De graça…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.