"Taxa Selic chega a 3% ao ano, o menor nível da história"

Em meio à crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia pela sétima vez seguida.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 3% ao ano, com corte de 0,75 ponto percentual.

A decisão surpreendeu os analistas financeiros. Segundo a pesquisa Focus do BC, a maior parte dos agentes econômicos esperava a redução dos juros básicos para 3,25% ao ano nesta reunião e um corte adicional, para 2,75%, em junho.

Para o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, Luís Huffenüsler Leigue, decisões como a redução da taxa Selic refletem o quadro atual da economia, de saturação que atinge não só o Brasil como o mundo todo, sem precedentes.

“É uma situação que exige medidas de ajustes não só do governo federal, como são as decisões do Copom, como também de governos em outras esferas. Seja com medidas que representam renúncias fiscais, como em apoios emergenciais as pessoas, que perderam renda, ou na facilidade de crédito a empresas, em nível de municípios como no estado e na união”, comenta.

Segundo César Corso, sócio da Warren, antiga Patrimono, ainda deve levar algum tempo para que a redução da Selic alcance o crédito do consumidor, mas no longo prazo a medida deve incentivar o consumo.

No entanto, a queda da taxa de juros traz também impactos negativos, com a saída de dinheiro estrangeiro do país – o que já vem acontecendo – levando a alta expressiva do Dólar que tem sido registrada ao longo do ano.

“Muitos investidores estrangeiros deixavam dinheiro no Brasil para aproveitar os juros que o Brasil pagava, e não compensa mais investir nos títulos brasileiros”, explica.

Esta movimentação pode beneficiar exportadores, mas trazem forte impacto sobre empresas importadoras.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou como positiva a redução da taxa Selic.

Para a entidade, novos cortes podem ser necessários por causa de incertezas que podem influenciar a decisão do Copom nas próximas reuniões.

Importação agilizada

O Senado aprovou nesta quarta-feira (6) um projeto de lei (PL) que estabelece um prazo de 72 horas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar a importação de medicamentos já aprovados em outros países para tratamento do novo coronavírus.

O projeto teve origem na Câmara, onde já havia sido aprovado. O texto segue para sanção presidencial.

Simplificando

Nesta quinta-feira (7), o Governo de São Paulo lançou o “Poupatempo Digital”, oferecendo mais de 60 serviços à população, entre eles, a emissão da segunda via e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), da carteira de trabalho digital e o acesso ao seguro desemprego. Fica a dica para Santa Catarina.

Entrega de presentes

Com as recomendações de isolamento social por causa do enfrentamento à Covid-19, o Dia das Mães, neste ano, será diferente para a maioria das famílias.

Com maior foco no Delivery, o Espaço Hangar 33, em Jaraguá do Sul, está comercializando caixas especiais de presente da marca Café Cultura com garantia de entrega em dia e hora previamente marcados.

As encomendas estão disponíveis pelo telefone e WhatsApp (47) 98859-7468.

As operações do Espaço Hangar 33 seguem abertas aplicando cuidados específicos, como uso de máscara e álcool gel, além de higienização frequente.

Comércio ampliado

Com foco no Dia das Mães, neste sábado (9), o comércio jaraguaense tem horário ampliado de atendimento.

As lojas participantes do Sábado Legal, iniciativa da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Jaraguá do Sul, ficam abertas até 17h.

Paralelamente, a entidade também fortalece a campanha ‘Nesse Dia das Mães entregue todo o seu amor’.

O objetivo é estimular as vendas do comércio considerando a significativa importância da data dentro do calendário do varejo, além de intensificar a valorização do comércio local.

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