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Sucessos e fracassos – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

25/01/2025 - 08:01

Todos nós somos inseguros, o mais “poderoso” dos homens não passa de uma pluma ao vento. E assim, é claro, a mais poderosa das rainhas. Verdade? Incontestável, todavia, uma das raízes mais fortes para os nossos incômodos e ansiedades é tentar manter o controle sobre tudo o que acontece ou pode acontecer. Só temos um poder e olhe lá… É o aparente poder sobre nós mesmos. Podemos estar com sede e decidir não beber água. Temos algum poderinho… E quem não sabe que mudando nossos hábitos, vícios ou neuroses podemos mudar a nossa vida? Bom, já disse aqui que podemos estar sentados sobre um prego e nos acharmos muito felizes, ao tempo em que também podemos estar sentados no trono da realeza e nos sentirmos uns nadas… Tudo vem da cabeça, insisto, nosso único poder. Mas que diacho é esse que se podemos ser felizes somos infelizes? Podemos mudar nosso modo de ver e pensar? Podemos, porém… Outra vez, vem à lembrança do período de molde, aquele que vai do nascimento até mais ou menos aos seis anos. Somos criaturinhas indefesas nesse período, tudo o que nos chega pelos sentidos, vindo do mundo externo, como pai, mãe, avós, professores, tudo, nos deixa marcas permanentes. Um pouco dessa “carga de herança social” pode ser conscientizada e tratada, mas muito pouco. Mesmo assim, sobra-nos um bocado para administrar e transformar nossos limões em limonadas. Então, por que não mudamos? Insisto, pelos condicionamentos. Achamos que errados são os outros. Aliás, vejo todos os dias mulheres jovens, com dinheiro no banco, algumas chamadas de influencers, pessoinhas aparentemente bem-sucedidas, não dá para discordar, mas… Ajuntadas com homens estúpidos, caras que não deviam ter nascido. Será que elas não sabiam disso? Sabiam, mas pensam que vale a pena tê-los ao lado mesmo sendo o que são: umas lixeiras. Como ter pena dessas mulheres, ou de homens jovens que optam pelas asneiras na vida, vilanias de todo tipo, condenações e nada, nada de correção? Quem decide pelo bem ou pelo mal em nossas vidas? Nós. Então, é melhor que enfiemos a viola no saco e paremos de chorar, de lamentar as vivências e assumir as rédeas da culpa. Casamento errado, trabalho insatisfatório, ganhos financeiros minguados, vida infeliz, enfim, de quem é a culpa? Do espelho lá do banheiro.

PIADA

Como escapar? Entrei nas tretas das inteligências artificiais. Recebo uma ligação e junto minha imagem, eu fazendo um comentário que na verdade era uma piada machista e que nunca fiz. Eu, todo engravatado, contando a piada sem graça. Enquanto forem bobagens desse tipo, vamos lá, faz parte do jogo, até achei graça da piada que me colocaram nos beiços. Aliás, eu nem poderia reclamar, o Trump está berrando por liberdade absoluta de expressão. Espera. Espera…

PODER

Por mais pobre que seja a pessoa, por mais desmilinguida que ela se veja no espelho da vida, ela pode tornar-se poderosa num trabalho, arte, comércio, o que for, desde que esse desejo tenha raízes numa potencialidade, num talento até então adormecido.

É decidir-se, arregaçar as mangas, criar um projeto, segui-lo disciplinadamente e lembrar sempre que tudo é possível ao que crê. Essa verdade vale para todos, pena que muitos vivam dormindo.

FALTA DIZER

Pessoas morrendo de viroses todos os dias, porém… Aqui entre nós a manchete diz que – “Relatórios de balneabilidade sumiram em SC”. Por que sumiram? Ora, porque a verdade exige verdade e a verdade joga contra o turismo/financeiro. Águas de praias podres põem os mais sensatos a correr, logo… Bico calado!

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.