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Sorte ou danação? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

05/01/2024 - 07:01

Vou começar nossa conversa contando uma pequena piada. Piadinha, mas é aquela coisa, nas piadas contamos muitas verdades. A piadinha diz assim: – “Se você empresta dinheiro a um amigo e nunca mais o vê, valeu a pena”. Piada? Piada coisa nenhuma, a mais sacrossanta das verdades. Claro, pode haver exceção, mas exceção. Digo isso e fico pensando na vida de uma pessoa pobre, trabalhadora, uma pessoa “comum”, que vive numa cidade pequena, daquelas cidades onde não temos onde nos esconder, todos conhecem a todos. Muito comum essa situação em muitas cidades. Todos se conhecem, mesmo que apenas de vista, todos sabem onde moram, aquelas coisas. Imaginemos alguém morando numa dessas comunidades, nós mesmos, fazendo uma aposta na loteria ou na Mega-Sena e ganhando um baita dinheiro. Felicidade máxima de um lado… Encrencas absurdas de outro. Esse felizardo vai conhecer as intimidades até dos que ele não conhecia, gente enchendo o saco, pedindo dinheiro, pedindo ajuda, e ai do “novo rico” que não ajude. Encrenca deste tamanho. Quer dizer, felicidade de um lado, danação de outro. E não há como tirar de letra, achar que dá para enfrentar o problema, não, não dá. A única saída é fechar o bico e dar no pé o mais rápido possível. Os “amigos” costumam nos aparecer quando estamos numa boa, bah, descobrem fácil o nosso endereço. Agora, tem uma coisa: cuidado para que não sejamos também um amigo oportunista diante de um conhecido que ganhou um prêmio. Essa cara-de-pau é desprezível. Quando alguém ganha um prêmio, uma promoção que não pode ser dividida, rateada, o promovido será alvejado pelas flechas envenenadas da inveja, das pragas silenciosas geradas por sentimentos ruins em razão do seu sucesso. É assim, não adianta alguns tentarem tapar o sol das hipocrisias com falsas virtudes. Coitado de um ganhador de loteria e que more numa cidade pequena, ele vai ter que se ajeitar rapidamente em outro lugar, outra cidade. E mesmo assim, cuidado, “parentes” descobrem parentes que estão numa boa rapidamente. Alguns, desatentos, ingênuos, podem pensar que não é bem assim. É muito pior que isso, o ser humano, salvo as iluminadas exceções, não admite o sucesso alheio e menos ainda um ganhar na loteria. Vencedor? Dar no pé, rápido, rápido, eu disse…

SEXO

Uma jornalista e antropóloga de São Paulo dizendo na sua coluna que – “Mulheres alemãs na faixa dos 50 aos 60 anos, maioria, contaram a ela que não existia mais sexo em seus casamentos. O que elas mais valorizavam no parceiro eram o companheirismo, a conversa, os projetos profissionais e os interesses em comum”. Colega, não se engane, aqui não é diferente, a pressão por sexo é dos “bebês”. Companheirismo e vida a dois, vida mesmo, é para poucos. Sexo? Ótimo, mas jamais sob pressão.

ELAS

Se elas não baterem na mesa, não se impuserem, livres, vão continuar pressionadas a ser o que não são ou não querem ser. As mulheres vivem numa histórica canga de pressão por beleza e boas linhas. Ouça esta de um site de jornalismo: – “Aos 47 anos, corpo de Lia, de o Reio do Gado, impressiona”. Impressiona por quê? Cobram as linhas do corpo das mulheres? Então, que a sociedade hipócrita cobre também a cultura no cérebro dos machinhos!

FALTA DIZER

É ganhar na loteria e aparecem os oportunistas, certo? Não lhes dar nada, mas… Caso alguém do nosso círculo ou por perto esteja a precisar de ajuda diante de uma severa enfermidade não recuemos, ajudar mesmo, ajudar de pronto. Nesses casos, ajudar. Nesses…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.