Digamos que você conheça um ex-atleta, um ex-jogador de futebol, um cara que enquanto jogou foi forte como um touro de rodeio… Mas o tempo passou, será que o ex-atleta continua forte como um touro de rodeio? Pouco provável. Temos que abrir os olhos para os nossos enganos. Há três ou quatro anos alguém fez exames médicos por alguma razão e tudo estava ótimo, a pessoa estava como touro de rodeio… Só que de ontem para hoje as coisas mudam. De nada adianta fazermos hoje alguns severos exercícios físicos, mexendo o corpo com se fôssemos atletas de olimpíadas e esquecer que somos dois em um, somos corpo e mente, vá lá, espírito. Cuidar do corpo faz bem e é indispensável, parou, descuidou e o bolo desanda, de repente surge uma doença daquelas e a pessoa fica atônita, mas como? Pois é, o parar, seja com o que for, faz desandar o bolo, o bolo apreciado da vida. O que mais vejo são pessoas indo e vindo de academias, fazendo fitcross e todas as modernas ginásticas do momento, todavia… Pessoas que não fazem um único e miserável investimento na mente, na cabeça. Se um dia aprenderam alguma coisa, ah, foi um dia, hoje ela não precisa mais… E por achar que não precisa mais, para. Deixa de nutrir a mente, a memória e vai logo adiante ser chamada de caduca, caduco, demente, velho ou velha sem espiral. Tudo porque a pessoa parou de exercitar a cabeça, nutrir a memória, aprender coisas novas, a pessoa simplesmente parou no tempo. E vai depois se queixar das senilidades incapacitantes? – Ah, eu já fui, hoje não preciso mais, dizem muitos dos parvos da vida. E muitos vão lembrar de alguém desse tipo de gente e dizer, ah, que pena ficou senil, demente… Um dia a pessoa foi ativa, mas aposentou-se para a vida mental e virou uma aparência. É o que mais anda por aí. Se somos dois em um, corpo e mente, um organismo psicossomático, não podemos só cuidar do corpo ou só cuidar da cabeça, é preciso que o “movimento” seja contínuo tanto no corpo quanto na cabeça. Poucos fazem isso. E os que não fazem vão ter do que se queixar na velhice. E essa velhice pode começar muito cedo…
CANDIDATOS
Volto ao assunto, não vou sossegar o facho. O brasileiro, por estonteante maioria, vota no escuro, vota sem “conhecer” o cara, ele ou ela. Um dos conhecimentos indispensáveis é saber do passado do candidato, que tipo de pessoa ela é, o que já fez na vida e, especialmente, o que já fez de errado ou de deplorável, condenatório… Votar no escuro tem feito o Brasil ser o que é: um nada, mas com potencial para ser grande.
LIBERDADE
O Brasil é um dos campeões mundiais de liberdade. De liberdade? Sim, de liberdade para as danações. Já liberaram a maconha porque os filhos dos “bacanas”, dos que usam dos “poderes”, costumeiramente são maconheiros. Só ingênuos duvidam. E a outra liberdade é a danação dos jogos on-line, crianças e adultos de cabeças vazias apostando e perdendo o pouco que têm. Tudo numa boa, dentro da lei. E quem investe em livrarias, hein, “dos poderes”?
FALTA DIZER
Tenho um calendário católico sobre a mesa, me foi dado de presente. Puxei a folhinha do dia de ontem e a mensagem era esta: – “Confie naquele para quem promessa é dívida. Desconfie de quem promete mundos e fundos…”. Bah, então vai ser difícil não votar em branco…