Setembro amarelo e o suicídio entre jovens

Foto: divulgação

Por: “Dica de Saúde”

12/09/2024 - 10:09 - Atualizada em: 12/09/2024 - 14:52

Setembro está iniciando e com ele a campanha Setembro Amarelo, dedicado à prevenção do suicídio.

O câncer, a AIDS, e doenças sexualmente transmissíveis eram coisas das quais não se falava, como se fossem assuntos proibidos. Mas o número de suas vítimas aumentava e foi preciso quebrar os tabus e falar sobre o assunto, esclarecer, conscientizar e estimular a prevenção para reverter esse cenário.

Com o suicídio ocorre o mesmo. Hoje o suicídio é um problema de saúde pública. Não se fala nisso, mas o número de vítimas de suicídio cresceu 43% nos últimos 10 anos. São 38 mortes por dia, mais do que as vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer.

Nove em cada dez casos de suicídio podem ser evitados, se a pessoa tiver ajuda e atenção de quem está à sua volta.

É preciso divulgar o telefone 188 do CVV – Centro de Valorização da Vida, de plantão 24 horas por dia, 7 dias por semana para falar e aconselhar as pessoas em depressão e risco de suicídio.

Suicídio entre jovens.

No Brasil, em média, 2,7 adolescentes por dia tiram a própria vida. O mais alarmante é que esse número vem crescendo seis por cento ao ano nos últimos dez anos.

No início da adolescência, a área do cérebro responsável pela sensação de prazer perde parte da sua capacidade de ativação, gerando o tédio, que tem um lado positivo, pois leva o jovem a abandonar os brinquedos infantis e buscar novas atividades.

Mas nessa busca o jovem passa muito tempo solitário. O acesso ilimitado a jogos, vídeos e redes sociais na Internet, o expõe ao bulling virtual, além de roubar muitas horas de sono, o que pode provocar estresse e depressão.

Isso facilita o distanciamento dos pais que, assoberbados pelo trabalho, custam a perceber o esgarçamento dos vínculos afetivos, o que provoca a ausência de diálogo com as pessoas a quem ele poderia pedir ajuda.

Também existe muita facilidade de acesso a drogas que provocam transtornos psicológicos e podem levar a pensamentos suicidas.

Pais, mães e educadores! Ouçam os jovens, procurem entender seus anseios, inquietudes e angústias. Estejam ao seu lado, protegendo-os deste risco.

Se precisar ajuda, ligue 188 – CVV – Centro de Valorização da Vida.

 

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