Seria uma danação – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

06/09/2023 - 06:09

O que seria uma danação? Seria uma danação se o dinheiro pudesse comprar duas coisas: saúde e felicidade. Para a felicidade de todos, não, o dinheiro não garante saúde e menos ainda felicidade. Se o dinheiro comprasse saúde e felicidade, pobres dos pobres… E essa verdade já foi descoberta ou vivida naturalmente pelas pessoas simples. Já falei aqui de inúmeras pesquisas que foram feitas em lugares pelo mundo onde há muita gente centenária. Ricos? Nenhum. Pode parecer história, invenção, nada disso, pura verdade. Pessoas de pequenas comunidades, essa a primeira constatação, que vivem uma vida social sem pressas tolas nem veículos caros, pessoas que vivem de modo natural o desapego. Quem não sabe que o apego aos bens materiais é danação na certa? Os levianos ignoram. Estou nesta trilha da carochinha, leitora, porque todos os dias ficamos sabendo de pessoas famosas, conhecidas, riquíssimas, mas… Atoladas numa grave enfermidade, daquelas que nenhum médico suaviza, tampouco o melhor hospital. E de que adianta nessas horas o “vil metal”? Viver uma vidinha mais pacata, com amigos por perto, sem exageros em nada e com muita consciência para a gratidão, gratidão à vida que nos dá a saúde de que precisamos e o dinheirinho que nos quebra os galhos. Mais por quê? Andar por aí se bobeando em dancinhas de tiktoks para sermos vistos e ter seguidores? Vistos por quem? Por fracassos humanos parecidos. Sim, parecidos, eu disse. E quem procura por bons exemplos nesses tantos sites ou postagens que andam por aí? Quem? Volto ao início desta nossa conversa. Ricos, eles ou elas, podres de ricos, dinheiro para várias encarnações, todavia, lascados na saúde. Ou gravemente infelizes na hora de ir para a cama, que bem podia ser uma caminha, mas com o calor da paz e do amor. Nossos bens maiores na vida dispensam o dinheiro, o dinheirão, quero dizer. Tenho o de que preciso? Tenho. E preciso de muito pouco. Tenho saúde? Tenho. Então, tenho os tijolos da construção da felicidade, o mais são os amigos, a liberdade, uma espiritualidade elevada, espiritualidade, eu disse, não disse religiosidade. Espiritualidade é a suprema e única religião. E com esses poucos, mas valiosos ingredientes da cozinha da vida, temos tudo para o melhor dos banquetes: o da paz e da felicidade. E com tão pouco…

BARULHO

E eles vão continuar fazendo o que bem entendem? Falo dos vagabundos que infernizam pessoas aqui na cidade com motos e carros com barulhos fora da lei, motores desajustados para provocar… Os vagabundos sabem o que estão fazendo e nada lhes acontece. Não brinquem, safados, se o povo decidir dar cabo à estupidez de vocês vai dar “barulho”. Abram o olho, aviso dado…

ATOLEIRO

O país vai de mal a pior. Diga-me uma coisa, por favor, qual a diferença “legal” entre alguém consumir 50 ou 100 gramas de maconha e outro vender 50 ou 100 gramas da mesma droga? Droga, sim, que não me venham os atolados da mente dizer que maconha não é droga, não fosse droga não haveria encrencas contra ela pelo mundo… Legalizar droga para uso próprio é o Natal dos traficantes. País atoleiro.

FALTA DIZER

Felicidade se compartilha. Mais uma vez estive com os bravos da nossa Polícia Militar. Foi segunda-feira, fiz palestra para os alunos do Curso de Formação de Sargentos, 2023. Florianópolis, Teatro Pedro Ivo, casa cheia e mais uma vez saí com a certeza de que nossa Polícia Militar é feita por pessoas do bem para o bem das pessoas.

 

 

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.