Sem fé nem o sol existe – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

28/06/2023 - 06:06

Vou falar de vitórias. A ciência só trabalha com os exatos, com o que pode ser “mostrado”, comprovado. Já a Psicologia não é ciência, é filosofia, mas filosofia pode ser “ciência, tudo depende… Na Psicologia há verdades incontestáveis, “ciência” mesmo, como, por exemplo, os efeitos para o bem ou para o mal dos pensamentos. Nossos credos, nossa fé, seja no que for, têm poderes inimagináveis em nossas vidas. Aquela história do – se tu podes crer, tudo é possível ao que crê, se alicerça sobre os poderes imensos da consciência e da subconsciência humanas. Vou me valer do futebol para dar um exemplo. Jogos fora de casa são mais difíceis, dizem os covardes. A pergunta que se ergue é: por que jogos fora de casa são mais difíceis? Os desculpistas alegam que têm contra eles a torcida adversária. E daí, molengas? Torcida não ganha jogo, torcida grita, não mais. Ademais, as dimensões do campo são as mesmas em todos os lugares, a bola tem o mesmo peso, o árbitro aplica as mesmas regras e cada time tem 11 jogadores. Por que então jogos fora de casa são mais difíceis? São porque os “visitantes” jogam com medo, sem atrevimentos… Vale para todos nós no enfrentamento dos “jogos” da nossa vida, no cotidiano de todas as horas. Desculpas edesculpas. Para a Psicologia não há diferença entre ricos e pobres, não há diferença para todos os tipos quando a questão envolve fé, credos, certeza interior. Os maiores e quase impossíveis “milagres” são perfeitamente possíveis quando cremos com o sangue da fé, quando temos certeza de que o bicho não nos vai pegar, ainda que nos já tenha “mordido”, casos das moléstias graves. Não há doenças sem cura, não há o que não possamos vencer quando temos a certeza em nossas entranhas. O diacho é que essa possibilidade, que é naturalmente humana, é de poucos humanos. A maioria rasteja na ignorância e nas dúvidas. Rezam mas duvidam da graça… Ah, e se jogar em casa garantisse vitórias, o Brasil não teria perdido duas Copas em casa… Perdeu por covardia. Quem crê na vitória, seja ela qual for, vence, em qualquer lugar, vence antes de tudo pela fé…

MEMÓRIA

Não sei como seria hoje a minha vida se não fossem a rígida e correta educação marista que recebi ao longo de todos os meus anos de escola. Nunca conheci outra escola, só maristas. E para completar, fiz Psicologia na PUC/RS – católica, marista. Lembro-me de, ao longo da jornada, ter ouvido do irmão Afonso o conselho de fazermos todos os dia uma ação benéfica à vida ou a alguém. Sempre, todos os dias, seria uma oração feita por “ações”. Um abraço, “irmão”!

VIDA

Muitos dizem – “Ah, eu não me lembro de muita coisa da minha infância”! Crasso engano. O que vemos e ouvimos no Período de Molde, que vai do nascimento aos cinco anos, Lembramos em forma de conduta, valores e crenças. O que entrou em nossas cabeças infantis nunca mais vai sair. E aí está a origem dos nossos ranços existenciais… Inescapável.

FALTA DIZER

“Autoridades”, políticos farofeiros e outros topetudos vivem falando em segurança pública. Por que então não acabam com os celulares dentro dos presídios? Os chefões pintam e bordam mandando ordens para todo tipo de crime, tudo de dentro das penitenciárias e com celulares moderníssimos. Fazem o que querem. E as “autoridades” não sabem disso? Tempo de a população reagir…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.