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Segurança pública: eficiência, transparência e justiça

Por: Editorial

18/09/2024 - 06:09

 

O recente anúncio do Comando-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, sobre a interrupção do projeto de câmeras corporais e o recolhimento dos equipamentos em operação, traz à tona a necessidade de reflexão sobre as políticas de segurança pública e o uso da tecnologia no combate ao crime. A justificativa da corporação, que menciona um estudo em andamento para encontrar “novas soluções tecnológicas mais adequadas aos interesses institucionais e à preservação da ordem pública”, abre espaço para análises e debates acerca da prudência necessária nas escolhas que virão, no sentido de assegurar eficiência, transparência e justiça. É compreensível que a tecnologia de segurança pública precise evoluir constantemente. Se o modelo atual já não atende, técnica e economicamente, aos objetivos da corporação, a busca por soluções mais modernas e eficazes é legítima. O importante é que, no processo de transição, a preservação dos direitos da Instituição e dos cidadãos, bem como, o fortalecimento da confiança na Polícia Militar sejam preservados como prioridades. O que se espera, a partir dessa decisão, é que as novas soluções tecnológicas mencionadas no comunicado tragam avanços efetivos para a segurança e justiça. Entre essas possíveis alternativas, deve-se vislumbrar o uso de inteligência artificial (IA), softwares mais evoluídos de monitoramento e análise de dados, além de equipamentos que ofereçam mais eficiência e precisão no registro de ocorrências e investigações. Em síntese, o debate sobre segurança pública não pode ser dissociado da responsabilidade de garantir que todas as partes envolvidas, instituição e sociedade, sejam resguardadas e protegidas.

 

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