“Saidinhas” empresariais, para eventos e visitas, sem contraindicação alguma. Já as “saidinhas” penitenciárias em datas especiais instigam ao … “um pé atrás” !!!
As “saidinhas” de presos no natal, formalmente conhecidas como “saídas temporárias”, são um tema que suscita amplo debate no Brasil.
Essa medida, prevista na Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210), permite que detentos, com bom comportamento e que cumprem pena em regime semiaberto, tenham o direito de passar períodos como o natal, ano novo, dia das mães, entre outros, fora do estabelecimento penal.
O objetivo é proporcionar a ressocialização dos presos, possibilitando que mantenham vínculos familiares e sociais, elementos considerados fundamentais para a reintegração à sociedade. Também para que os presos possam demonstrar sua capacidade de conviver em sociedade, de forma pacífica e produtiva.
Contudo, as tais “saidinhas” geram controvérsias, pois o sistema de monitoramento e fiscalização dos beneficiados é insuficiente, levantando preocupações sobre a segurança pública e a possibilidade de reincidência. Sim, têm ocorrido incidentes envolvendo crimes cometidos por detentos durante essas “saidinhas”, o que reacende, a cada ano, o debate sobre a eficácia e a pertinência dessa política.
Mas, vamos ao caso dos “certinhos”, aqueles empresários e executivos, que passam grande parte de seus dias, imersos na resolução de “1001” problemas e busca de soluções de toda ordem, entre “quatro muros” de seus negócios.
Para estes, é incontestável que se envolvam ativamente em “saídas” relacionadas aos seus negócios, como feiras, fornecedores e clientes, pois isso traz uma série de benefícios, que podem impulsionar o sucesso das suas empresas.
Ao participar de feiras e eventos do setor, por exemplo, os empresários e seus executivos têm a oportunidade de ficar por dentro das últimas tendências e inovações, além de conhecerem novos produtos e serviços que possam agregar valor aos seus negócios.
Eventos como estes, também proporcionam networking, permitindo que conheçam outros profissionais e estabeleçam parcerias, até, estratégicas.
Além destas “saídas”, visitar fornecedores é essencial para garantir a qualidade e a eficiência dos produtos ou serviços que suas empresas oferecem, pois o contato direto com fornecedores permite discutir questões importantes, como prazos de entrega, condições de pagamento e possíveis melhorias nos produtos.
Já as visitas a clientes são fundamentais para entender suas necessidades e expectativas, o que ajuda as empresas a oferecer um atendimento mais personalizado e a desenvolver produtos ou serviços que atendam suas demandas.
Em resumo, as saídas ou “saidinhas” de empresários e seus executivos, extramuros empresariais, para participar ativamente de eventos e visitas não têm contraindicações, sendo essenciais para manter suas empresas competitivas e em constante crescimento.
Isto porque a interação direta com o mercado, fornecedores e clientes proporciona insights valiosos, que podem fazer toda a diferença no sucesso de seus negócios.olva
Aqui vale lembrar que as saídas ou “saidinhas” (exclusivas ou em paralelo a compromissos profissionais) de empresários e executivos para laser, turismo, diversão, esportes, hobbies, etc. também são altamente pertinentes, pois aguçam a criatividade, talento este, absolutamente treinável.
Sim, quanto mais se lê, se frequenta espetáculos, exposições de arte ou se viaja pelo mundo, mesmo em férias, mais referências se colecionará na mente e quando se precisar ter uma ideia, o cérebro misturará referências e entregará uma ideia criativa.
O fato é que a criatividade no mundo empresarial é sempre, digamos, voltada a boas intenções, o que é menos comum a quem está há tempo entre quatro muros penitenciários, em que as “ventiladas” (as “saidinhas” para algum respiro desejadamente responsável de liberdade) podem reforçar conexões ou ações de “segundas” intenções (codinome de “más” intenções), até como que responsabilizando a sociedade dos “normais” pelo mau comportamento e penalidade imposta ao detento.
Enfim, “saidinhas” empresariais, sem contraindicação alguma. Já as “saidinhas” penitenciárias instigam ao … “um pé atrás” !!!