Faz de conta que estamos em sala de aula e o professor nos pergunta: Fulana, fulano, diga aí um verbo fácil de conjugar! Duvido que alguém não saiba desse verbo, sabemos desse verbo desde o nascimento. O verbo mais fácil de conjugar é o verbo “desistir”. Eu desisto, tu desistes… E por aí vamos. Só que a conjugação desse verbo, facílimo de conjugar, nos deixa para trás na vida, afinal, quem não sabe que todos nós temos uma ânsia pelo verbo “progredir”? Então, a orientação é entrarmos nos trilhos e ir adiante, progredindo. Sabemos, por consciência plena ou intuição, que o segredo para irmos em frente é ousar, ter ousadia, arregaçar as mangas e enfrentar o tigre furioso dos nossos medos e inseguranças. – Ah, Prates, mas isso é psicologia barata, coisa de almanaque de balcão de farmácia…! Não, não é, e você sabe que não é. Quem não tem problemas na vida? Não nasceu quem não os tenha, o sujeito pode ser podre de rico, mas ainda assim terá problemas. E problemas dos piores, daqueles que o dinheiro não pode remendar. Sendo assim, não há saída senão enfrentar os problemas. Vamos lá, os piores problemas são os de saúde, esses sim são problemas, tudo o mais dá para tirarmos numa baforada. E os problemas de saúde, por graves que sejam, não podem desanimar ao ponto de a pessoa desistir de lutar. A medicina metafísica tem provas e mais provas de “milagres” na saúde de pessoas condenadas pela medicina convencional, alicerçada sobre cirurgias e medicamentos. Sim, cirurgias e medicamentos podem ajudar, mas veja bem, “podem”, não garantem a cura senão por um certo tempo, isso quando a pessoa não se cura nos modos de pensar, crer e viver. Saúde em primeiro lugar? Sim. E todos os outros problemas têm saídas iluminadas, desde, é claro, que ousemos, tenhamos coragem para acabar com um casamento frustrado e frustrador, um trabalho enjoado e sem nossos melhores entusiasmos, amizades falsas ou aparentemente simpáticas e assim com tudo. A ousadia, a coragem, a fé e as ações sem postergações nos levam aos cômodos da vida. De outro modo, danação na certa. – Ah, e que a ousadia para o enfrentamento dos desafios não seja esmaecida por desculpas e menos ainda por falta de… Fé.
EDUCAÇÃO
Estava num elevador no Shopping Beira-Mar, em Florianópolis, eu e mais quatro pessoas. O elevador para no 2º andar, entra uma jovem mulher e dá bom-dia de modo altissonante. Silêncio coletivo como resposta. Não foi a primeira vez, não será a última. O povinho que anda por ai, nem digo o que penso… Merece. Há exceções? Claro que há, todavia, encontrar essas exceções é mais difícil que bilhete premiado…
MÃOS
Estava sem ter o que pensar, fui à minha caixa de frases e lá do fundo apareceu a Madre Tereza de Calcutá, ela dizia: – “As mãos que ajudam são mais sagradas que os lábios que rezam”. É também o que mais se vê por aí, igrejas lotas, pregadores mentindo e os “necessitados” esquecidos. Bons samaritanos são tão raros que viraram personagens bíblicos. Ser bacana da boca para fora está na moda, ô, tenho ouvido tantas promessas, ô…
FALTA DIZER
Coisa cansativa, mas fazer o quê? A manchete voltou, dizendo que há 632.763 crianças em todo país aguardando por vaga em creches públicas. E quem se ferra diante dessa verdade? As mulheres. E o Papa pregando mais e mais filhos nas famílias. Que as mulheres “acordem” para a vida, para a independência.