“Ritmo da vacinação em SC depende mais de Brasília e dos municípios”

Por vídeo, secretário André Motta concordou que o ritmo da vacinação não é ideal | Foto Bruno Collaço/Agência AL

Por: Ewaldo Willerding Neto

10/02/2021 - 17:02 - Atualizada em: 10/02/2021 - 17:19

Convocado pelo deputado João Amin (PP) através de requerimento, o secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, participou, por videoconferência, nesta quarta-feira, 10, de sessão especial da Assembleia Legislativa que tratou do preocupante ritmo de vacinação contra a Covid-19. Santa Catarina está entre os estados que menos imunizam a sua população no país. Enquanto a média nacional de vacinados é de 1,79%, no estado é de apenas 1,05%. Motta está em Brasília justamente para buscar informações sobre a quantidade de doses e os prazos de que Santa Catarina precisa.

Antes de uma reunião no Ministério da Saúde, o secretário estadual ficou por mais de uma hora com os deputados e admitiu que o ritmo não é o ideal. Ele destacou que o Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19 está sendo seguido, mas lembrou que a velocidade depende do que é entregue pelo Governo Federal.

Motta foi questionado sobre a atuação dos municípios na ponta final e também criticou o fato de que em algumas cidades os postos de vacinação ficam fechados aos finais de semana. Mas lembrou que esta responsabilidade é dos prefeitos e que a quantidade de vacinas é entregue conforme o pedido dos executivos municipais.

Ao final da sessão especial, ficou a percepção de que, para acelerar a vacinação, talvez pressionar o secretário estadual não seja o melhor caminho. Ele preparou a logística e busca repassar as doses o mais rápido possível. A cobrança deve ser feita em Brasília – aos deputados federais e senadores – para que SC receba o que necessita.

Já que nosso estado tem recebido tanta atenção do presidente Jair Bolsonaro, essa é a hora de cobrar a contrapartida. Além disso, os prefeitos devem arregaçar as mangas e apressar o passo.

 

 

Secretário Altair Silva entregou maquinário agrícola | Foto Divulgação

Agricultura

Por trás da máscara, é possível notar o sorriso do secretário de estado da Agricultura, o deputado licenciado Altair Silva, que entregou nesta quarta-feira, 10, mais de meio milhão de reais em maquinário para ajudar as lavouras familiares catarinenses. Menos de um mês depois de ter assumido a secretaria, Altair, que vem do setor agrícola, tem focado a gestão em fazer o maior número de entregas possível: na semana passada, ao lado do governador Carlos Moisés, lançou o programa Terra Boa 2021, que investirá mais de R$ 56 milhões na agricultura de Santa Catarina.

Estradas

A intenção do governo estadual de aportar dinheiro nas obras da rodovia federal BR-470 ganha cada vez mais resistência na Alesc. Depois do deputado Valdir Cobalchini (MDB), agora é a vez de Marlene Fengler (PSD) mostrar insatisfação ao secretário da Infraestrutura Thiago Vieira, durante reunião da Bancada do Oeste. Recentemente o governo anunciou a intenção de aportar pelo menos R$ 200 milhões para a rodovia. A deputada entende que esses recursos devem ser prioritariamente utilizados na recuperação de estradas estaduais no Grande Oeste, por exemplo. Ela cita estradas com as SCs 163; 305; 161; 160; 155; 283; 135; 350; 120 e 150 que dependem de recursos estaduais para serem recuperadas.

 

APRASC

A Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) aproveita o fato de o Governo do Estado estar comemorando o portentoso superávit orçamentário em 2020 – R$ 1,86 bilhão – para lembrar que já esse resultado poderia significar o projeção do pagamento de uma dívida histórica com os servidores que atuam na área da segurança pública em Santa Catarina, que já acumula sete anos de reposição inflacionária e 40% de perdas. A Aprasc representa mais de 16 mil policiais e bombeiros militares da ativa e da reserva.

Social

O Bistek Supermercados entregou cerca de cinco toneladas de alimentos para instituições sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. A doação foi resultado de ação realizada em todas as lojas da rede. Metade do total arrecadado foi doada pela empresa. Os produtos – açúcar, biscoitos, arroz, farinha de mandioca, farinha de milho, farinha de trigo e macarrão – foram distribuídos para famílias em Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque, Cocal do Sul, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Lages, Navegantes e Nova Veneza.