A moda sustentável e a economia circular vêm ganhando força na indústria têxtil, e a SOL Paragliders, de Jaraguá do Sul, tem se destacado com iniciativas de reaproveitamento de materiais. Dentro do programa de responsabilidade social da marca, ativo desde 1999, sobras de parapentes e paraquedas têm se transformado em figurinos e cenários culturais pelo país por meio de uma parceria entre a marca e o artista plástico catarinense Marcio Paloschi, promovendo impacto positivo tanto no meio ambiente quanto na arte. Um dos projetos mais recentes ocorreu em janeiro, no palco do Femusc. Tecidos fornecidos pela SOL foram vistos na ópera “Madame Butterfly”, no espetáculo “MPB – O Grande Circo Místico” e encerramento do núcleo MPB. Em destaque, a saia que vestiu a cantora Lívia Nestrovski (foto) resultou de um exercício coletivo, onde alunos participantes do Femusc escreveram trechos de músicas da MPB, unindo upcycling, cenografia e narrativa artística.
O Grupo Kyly, considerado um dos grandes fabricantes de moda infantil do Brasil, anunciou a construção de um novo galpão logístico de cerca de 5 mil metros quadrados, com um investimento estimado em R$ 8 milhões. O projeto deverá otimizar as operações logísticas da fiação, reduzir impactos no trânsito urbano de Pomerode e reforçar o compromisso da empresa com eficiência e sustentabilidade. O novo espaço será utilizado para o armazenamento de pluma de algodão e fios diversos, substituindo a estrutura atual, que fica a quatro quilômetros da planta industrial. Atualmente, o transporte desses insumos exige que caminhões cruzem o centro da cidade, gerando tráfego. Com a nova instalação, o processo será integrado diretamente à planta da fiação. Embora a obra não aumente a capacidade produtiva nem gere empregos diretos, representa a conclusão do atual plano diretor de investimentos da fiação Fio Puro.
Centro de Distribuição das Lojas Renner em SC conquista certificado Lixo Zero
A Lojas Renner S.A. conquistou a certificação Lixo Zero para o Centro de Distribuição (CD) de São José, no litoral catarinense. O selo foi concedido pelo Instituto Lixo Zero Brasil e validado pela Zero Waste International Alliance. A certificação comprova que a unidade recicla, trata ou destina para compostagem 94% dos resíduos sólidos, líquidos e orgânicos gerados em suas operações. Apenas entre abril e dezembro de 2023, período acompanhado pelas auditorias credenciadas, o CD evitou o envio de 1,6 mil toneladas de materiais para aterros, incineração ou processamento para geração de energia. Segundo a empresa, o CD de São José já possui um histórico de iniciativas sustentáveis, incluindo projetos de reciclagem e reaproveitamento de materiais. Entre as ações em andamento, estão triagem e reutilização de caixas de papelão e o programa de Logística Reversa Ecoestilo, que recicla roupas e embalagens de perfumaria e beleza.