A Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente (Fujama) divulgou ontem relatório de análise do Programa Recicla Jaraguá. Os resultados não foram favoráveis, apontando uma queda tanto no número de cargas quanto no peso estimado. Inicialmente, cabe avaliar o comportamento dos resíduos sólidos domiciliares comuns (lixo) coletados em Jaraguá do Sul. O acumulado entre janeiro e setembro de 2016 demonstra uma queda per capita quando comparado aos resultados dos últimos anos. Os números destes nove meses de 2016 (23.003,41 ton.) praticamente equivalem àquilo que o município recolheu no mesmo período de 2010 (22.991,36 ton.). Contudo, cabe destacar que a população em 2010 representava 143.123 habitantes, chegando, segundo o IBGE, a 167.300 habitantes em 2016, representando um crescimento de 16,8%. Considerando que o incremento populacional representa o fator que mais repercute na geração de “lixo”, o que se observa é uma nítida redução da produção per capita.  Analisando os dados da coleta seletiva de materiais recicláveis, observou-se uma redução no número de cargas coletadas da ordem de 6,9% entre agosto e setembro, estabelecendo uma média de 221,5 cargas por mês. Este número está abaixo da média observada em 2014, com 248,7 cargas mensais e também é inferior a de 2015, com 282,1 cargas por mês. Desde o início do Programa Recicla Jaraguá, já foram coletadas 8.856 cargas de materiais recicláveis. Ao longo de 2016, o programa apresenta relativa estabilidade. Contudo, o mês de setembro representou a pior proporção entre o volume de materiais recicláveis e o total de resíduos gerados na cidade. Enquanto em janeiro esta proporção havia atingido 14,1%, em setembro a proporção foi de 11,3%. De acordo com o presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente, Leocadio Neves e Silva, vem crescendo muito o furto de material reciclável. Muitos caminhões passam antes do contratado pela Prefeitura e levam o material. A entidade pede que a população fique alerta e denuncie. linha azul Shows estão até 40% mais caros Assistir à apresentação da sua banda favorita ou a um dos festivais internacionais de música pop como o Lollapalooza está cada vez mais caro para os brasileiros. Quem viu os britânicos do Coldplay lá em 2010, quando se apresentaram no Rio e em São Paulo, pagou R$ 250 por um lugar na pista. Para ver e ouvir Chris Martin e seus amigos desfilando os novos hits do repertório da banda este ano, na série de shows que fizeram por aqui, o ingresso na pista já custava R$ 360, ou 44% mais do que daquela vez. Câmbio, custo dos espaços, ou arenas, onde são realizados os eventos e o cachê dos artistas na época da contratação contam para a alta. Ainda tem a retração econômica, que espanta os patrocínios, encarecendo os ingressos. linha azul Indústria em Santa Catarina A aparente retomada da economia ainda não aparece nas receitas da indústria catarinense e a continuidade da crise preocupa os empresários apesar dos dados sobre produção serem um pouco melhores. De janeiro a agosto, a indústria catarinense teve queda de 10,6% das vendas frente aos mesmos oito meses do ano anterior. A pesquisa foi realizada junto a 200 grandes e médias empresas pela Federação das Indústrias do Estado (Fiesc). Foram apurados dados de 16 setores e, desses, 15 tiveram retração de faturamento no período. As maiores quedas foram registradas em produtos de metais (28,5%), móveis (24,8%), equipamentos de informática, eletrônicos e óticos (14%), confecções e acessórios (12,3%) e alimentos (11,7%). linha azul Kellogg compra Parati  A Kellogg anunciou ontem que comprará a Ritmo Investimentos, acionista majoritário do fabricante brasileiro de biscoitos Parati Group, por aproximadamente R$ 1,38 bilhão com o objetivo de ampliar sua presença nos mercados emergentes. A transação, que será em dinheiro, representa a quarta aquisição do fabricante do Corn Flakes nos mercados emergentes nos últimos dois anos, segundo a companhia.