A Psicologia tem histórias para todos os tipos e todos os casos de vivências humanas, mas é preciso ir devagar com o andor, o santo da nossa vida é de barro. Já foi dito que vivemos em estágios, que a cada sete anos de vida mudamos, mudamos sem nos dar conta dessas mudanças. Difícil provar isso, porém, melhor é deixar a porta aberta. Dou estas voltas para aquecer o forno da nossa conversa, vou-me valer das histórias do “bebê reborn”, um tipo especial de boneca que está sendo adotado por algumas mulheres. Loucura? Tudo depende de como a pessoa se relaciona, vive com esse “bebê”, esse renascido… Vou entrar nesse barco para dizer algo de que todos precisamos, todos, eu disse. Se a Psicologia diz que passamos por ciclos, que a cada sete anos, inconscientemente, mudamos algumas coisas em nossas vidas, por que não fazer isso de modo consciente? Por que não nos adotarmos, nós com nós mesmos, como “reborns”, como renascidos para uma nova vida? Temos muito a mudar em nossas vidas, ô… Sabemos disso, mas muitos bufam e pensam: – Ah, eu gostaria, mas não vejo como mudar! Já foi dito que o pior cego é o que não quer ver, mas todos nos forçamos a essa cegueira, não queremos ver, não queremos admitir que poderíamos mudar nossas vidas, sem sirenes ligadas, sem alardes, mudanças silenciosas e felizes. Quem “adota” um bebê reborn, uma boneca a se confundir com uma criança, na verdade está, inconscientemente, querendo voltar à vida, sua vida não está numa boa. É difícil empurrarmos a rotineira cadeira da vida para baixo da mesa, ajeitarmos a roupa e sair para um novo sol na vida. Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê, será que não sabemos disso? Essa verdade é tão inata no ser humano que religiosos oportunistas a trouxeram para suas pregações, nada de novo abaixo do sol… Se nos aparecesse agora, aqui, um mágico que nos perguntasse: – O que queres mudar neste momento em tua vida, pede que eu mudo para ti! Poucos, bem poucos, diriam o que desejam de mudança. Por quê? Pelas mesmas razões por que não mudam: medo, insegurança, vacilação entre o certo e o duvidoso. Ah, melhor é deixar assim! E assim será: uma droga de vida.
NOVIDADE
Novidade nenhuma, afinal, quem não sabe que não há nada de novo abaixo do sol? O que é já foi, e o que foi será… Acabo de reler no livro “Crimes em nome de Deus”, de Fernando Bastos, que – “Os escritores do Novo Testamento foram influenciados pelas religiões egípcias, gregas e romanas para compor o discurso teológico cristão”. Bem como digo, tudo inventado para colocarem correntes no pescoço dos “crentes” que não pensam…
RARIDADE
No programa Sem Censura, no Canal Brasil, um médico muito arejado falando dos distúrbios emocionais que afetam a saúde de todos nós. Nossas doenças físicas resultam da porta que abrimos pelas nossas fraquezas emocionais. A cura é perfeitamente possível em todas as enfermidades, em todas, eu disse. Mas sem o reequilíbrio emocional é tempo perdido. Esse reequilíbrio se chama fé, fé em si mesmo e mudanças de comportamento.
FALTA DIZER
Estou sentindo o cheiro, o mau cheiro… Aposto que daqui a pouco safados vão chegar a Santa Catarina, vindos de outros estados, para ganhar eleições nacionais de 2026 com votos dos ingênuos daqui. Ingênuos? Deixemos assim… Os salafrários vão ganhar os votos, vão se virar para trás e fazer o gesto típico deles: – Tomem! Aviso dado.