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Que tal acordar?

Por: Luiz Carlos Prates

25/02/2016 - 04:02

Vamos lá, vamos acordar? Levante-se, estique os braços, fique ereto, faça estalar a coluna e vamos à luta, tudo bem? Chega de dormir!

– Que conversa é essa, Prates, eu não estou dormindo, não estava dormindo…

– Está dormindo sim, e dormindo o pior dos sonos: acordado. Todos estamos dormindo para algumas coisas, para muito ou até mesmo para tudo na vida. Sem essa de que “estou acordado”. Vamos lá, chega de dormir!

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Esse diálogo estranho, leitora, leitor, me é possibilitado com você pela intimidade dos encontros diários, mas valeria para qualquer pessoa fosse qual fosse a situação. Que andamos dormindo para coisas de que necessitamos ou muito desejamos e que bem as poderíamos estar gozando é fato indiscutível. Faz parte da vida. Você já ouviu aquela história de que só fazemos uso de 10% das nossas capacidades mentais, cerebrais, não ouviu? E o que significa isso? Bolas, que estamos a jogar 90% das nossas possibilidades na lata de lixo dos descuidos.

É discutível essa história, há quem afirme, em nome da ciência, que não é verdade. Garantem que usamos sim em 100% as nossas possibilidades do momento, e se dizem do momento é porque estamos sempre diante de possibilidades que ou nos são desconhecidas ou negligenciadas. É por isso que não devemos estranhar quando alguém nos diz para “acordar”.

Bom momento para um desafio, você vai levantar da cadeira, arregaçar as mangas e partir para a conquista de velhos sonhos seus. E vai dar certo. É o que há séculos dizem os filósofos da vida.
E que fique muito claro que nunca sonhamos com impossíveis. Nossos sonhos são sempre resultantes de uma vaga certeza de que são possíveis sim, nascem de uma intuição para o possível, mas tudo acaba definhando no casulo da inação porque não vamos à luta, por medos ou outras desculpas inconscientes.

Se você acordar “agora” e partir para a luta para realizar um sonho, bah, será um vencedor sem muita demora. Mas tem que “acordar”, planejar, organizar, trabalhar e trabalhar até à exaustão, e depois gozar. Vai conseguir. Você, eu e quase todos os que usam roupa sobre a Terra andamos colhendo pouco na horta da vida porque semeamos mal ou simplesmente não acreditamos no poder das “sementes”. Mas “acordados” acreditaremos. Hein, que tal? Não é melhor acordar e fazer estalar as costelas da descrença? Veja bem, eu disse descrença, poderia ter dito preguiça. Mas hoje estou um pouco mais educado, estou querendo “acordar”…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.