Qual a saída? – Luiz Carlos Prates

Por: OCP News Jaraguá do Sul

07/03/2023 - 05:03 - Atualizada em: 07/03/2023 - 07:58

Estive relendo pela terceira vez o livro de um médico formidável, mas que morreu cedo. Vou falar de citações feitas por ele no livro – “Quem ama não adoece”. Um livro magnífico para todos. O médico é Carlos Alberto Dias da Silva, recifense.

Esse livro é um tratado sobre a influência do nosso psiquismo sobre nossos corpos. Um trecho inicial desse livro diz que – “Nos estágios de pronto-socorro, a ideologia informal vigente entre os colegas médicos nos ensina a não levar a sério as queixas ou doenças não autentificáveis fisicamente”.

Dito de outro modo, se o sujeito chegar ao pronto-socorro com uma úlcera sangrando é só isso que interessa. De onde veio essa úlcera não importa. Esse posicionamento vale para úlceras, ataques cardíacos, câncer, a doença que for.

Tratam da doença e não do paciente “humano”, não raramente um ser desnorteado, perdido existencialmente. Felizmente, o dinheiro não nos impede de nossas loucuras, de nossas desorientações em vida, de outro modo, os ricos seriam todos saudáveis e felizes.

Nossas doenças são todas elas, todas, geradas por nossas razões interiores, por nossas inquietações reprimidas, silenciadas. Com uma doença estaremos justificados diante de nossas inquietações, infelicidades e nulidades em vida.

Claro, tudo inconsciente, conscientemente ninguém que ficar enfermo. Se formos como somos por dentro aí fora, com os outros, serão poucos a nos compreender e tolerar. Via em mão-dupla, assim reagimos diante dos outros.

Razão especial para não abrirmos mão do uso adequado de nossas máscaras, isto é, tipos teatrais na área social. Ninguém é nos convívios sociais o que é consigo mesmo. Nós sabemos disso, ô, se sabemos. Nós não nos suportamos na conversa interna com nós mesmos, salvo, é claro, se formos psicopatas.

Mas os psicopatas não têm compromissos morais e sociais, fazem o que querem e o que lhes é de melhor. Não sei se é por tudo isso que algumas mulheres – fora da casinha, mas corretas – inventaram a história da “sapiossexualidade”.

Essa sapiossexualidade é dar bola, namorar, apenas homens inteligentes e educados, ou mulheres, é claro. Seria o caminho mais curto para um bom relacionamento. Inteligentes e educados?

As que pensam assim vão ficar para titias, afinal, onde é que elas vão encontrar esses homens inteligentes e educados? Os males do espírito (da alma, vá lá) acabam se manifestando no corpo físico. Sem apelação. E aí, leitora, bora mudar?

VERGONHA

Vergonha e educação andam de mãos dadas, devem andar. Diz o Fundo de População das Nações Unidas que 60% das meninas brasileiras grávidas não queriam engravidar. Ué, por que então engravidaram? Por falta de educação, de vergonha ou de postura para se impor diante dos vagabundos? Antes de tudo, a causa maior, senão única, foi falta de educação, falta de pai e mãe. Pais e mães de “cio”, ordinários.

FILHOS

Facílimo fazer um filho… Diz a ONU, por seus estudos nessa área, que milhares de famílias não têm acesso a meios seguros para evitar filhos indesejados. Bem assim foi dito. Agora, espere um pouco, para evitar filhos indesejados, que não vão ser educados e bem-criados, é muito fácil, é só segurar o tchan, o tchan da vergonha. Pronto, não haverá gravidez nem filho indesejado. E os “fogosos” irresponsáveis não sabem disso?

FALTA DIZER

E depois sou eu o alarmista mal-humorado… Ouça esta: – “Furtos, homicídios e estupros em alta no Brasil”. Razão básica? Falta de educação, de respeito e, acima de tudo, deboche e risadas para a “justiça”. Justiça? Aonde? Na Suécia? Ou o “látego da justiça” pega a gentalha ou vamos continuar Brassssilll.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação