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Provas de amor – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

05/03/2025 - 08:03

Conheço alguns casos, mas não me lembrava deles… Ouvindo, todavia, uma palestrante americana, Mel Robbins (você pode achá-la no YouTube) ela contou de vivências dela que me fizeram lembrar dos tais casos que me estavam perdidos na memória. Ela contou, falando sobre a importância de termos amigos na vida, que numa determinada noite ela estava ansiosa, não conseguia dormir e… Não pensou muito, ligou para uma amiga, às 3h da madrugada, para conversar e desabafar. Ligou e foi atendida, conversaram por bom tempo e a Mel, calma, deitou e dormiu. Essa história foi lembrada para que nossa consciência lembre bem disso, amigos são aqueles com quem podemos contar em qualquer momento, mesmo que seja na madruga do melhor sono dos amigos. Será, leitora, que alguém, pessoa tida por amiga, ficaria chateada, furiosa mesmo por uma ligação telefônica que fizéssemos durante a madrugada? Se a resposta for positiva que espécie de amigo, de amiga é essa? Claro, vale para nós, recebendo a ligação. Ajudar pessoas em aflições não é trabalho, é benção, claro, tudo num jogo de verdades, sem qualquer tipo de esperteza ou segundas intenções. Amizade é isso. Já contei aqui da história de dois irmãos que saíram para uma caminhada pela floresta, um tinha 12 anos e o outro 10. Caminharam, viram pássaros, jogaram pedrinhas no lago e se divertiam. Lá pela tantos, o irmão mais velho caiu num buraco e feriu gravemente um pé. Não havia como andar, como então voltar para casa? O irmão mais novo, magrinho, não pensou das vezes, pôs o irmão sobre os ombros e iniciou a volta para casa. Longo tempo de caminhada, mas depois de longo e exaustivo “passeio” os manos chegaram à casa da família. Os pais, horrorizados, não acreditavam no que viam. Conversa vai, conversa vem, um vizinho perguntou ao jovenzinho que carregou o irmão mais velho e mais pesado: – “Como é que conseguiste trazer o teu irmão nos ombros, ele é bem mais pesado que tu”? E o guri respondeu: – “Ele é meu irmão, gosto muito dele, não senti o peso”! História? Pode ser, mas é isso mesmo, quando agimos por amor, quando fazemos o de que gostamos nada nos cansa, enfastia ou faz adoecer. E amor nunca olha para os lados ou para trás, olha para frente!

FILHOS

Manchete nipônica: – “Cifra de nascimentos tem queda no Japão pelo nono ano seguido”. Por quê? Porque depois de longo tempo “amarradas” por costumes históricos, as japoneses abriram os olhos para os estudos, para o trabalho externo, para a independência, enfim. Essa vai ser globalmente a grande revolução cultural de que o mundo precisa: mulheres “acordadas” e se livrando de serem as responsáveis por tudo nas famílias. E já é tarde, “gurias”!

CORPO

Nosso corpo é um “barco”, e como barco parado não ganha frete, precisamos pôr esse barco em movimento. O corpo humano foi feito para o movimento, ficar sentados horas e horas produz enfermidades e encurta a vida. E sem essa de que “já sou velho”, mexer-se, caminhar, subir escadas, sacudir a poeira, enfim. Parar é morrer…

FALTA DIZER

Quando é que acordamos para a vida? Quando algum bicho-papão nos vem fustigar, fazer sofrer. A história das artes e das ciências mostra que todos os grandes artífices de artes, ciências e “revoluções”, revoluções para o bem, não eram pessoas felizes. O sofrimento nos acende a fogueira do belo e das artes dentro de nós, nos transforma, enfim, em guerreiros vencedores. O “tudo bem” da vida nos acomoda.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.