Promessas descabidas e o que já estava ruim, ficou pior – Leia os Pitacos do Barão do Itapocu

Por: Barão do Itapocu

03/09/2022 - 05:09 - Atualizada em: 03/09/2022 - 11:15

PROMESSAS

De autor desconhecido, a frase abaixo cai como uma luva nos dias atuais:

“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”.

Alguns políticos apostam na idiotização do eleitor ou na crença de tudo, pura e simplesmente. A candidata a presidente da República, senadora Simone Tebet (MDB), prometeu dar R$ 5 mil a estudantes que conseguirem terminar o Ensino Médio. Detalhe: para que gastem como melhor lhes aprouver! Acalme sua tormenta porque vai piorar: Lula (PT) está prometendo R$ 150,00 para cada filho de mãe solteira. Soraya Thronicke (UB) prometeu isentar “todos os professores” do Imposto de Renda. O primeiro passo é aprender o significado do termo “promessa”. Vamos recorrer ao dicionário e leva-lo ao pé da letra:

Promessa – afirmativa de que se dará ou fará alguma coisa; compromisso oral ou escrito. No sentido figurado: esperança fundada em aparências.

Observem que “nem no dicionário” significa algo concreto, certo. Assim sendo, o que lhe falta para desconfiar?

PERQUIRAMOS

De onde os promitentes imaginam buscar recursos? Em 2021, os levantamentos apontaram 7,8 milhões de alunos no ensino médio. Também em 2021, os professores chegavam a 2,5 milhões no Brasil. Estima-se em 11 milhões de mães solos no país. Mas ainda são necessários outros dados: Quais as fontes de recursos? Se não há previsão orçamentária, o que fazer? Se não consta na Lei de Diretriz Orçamentária, o que fazer para cumprir? Pedaladas fiscais? Tais políticos apostam na desinformação, o total desconhecimento do funcionamento das engrenagens da administração pública. Sim! Existe quem acredite!

ESTAVA RUIM E FICOU PIOR

A vice-governadora de Santa Catarina Daniela Reinehr (PL) tornou público e em vídeo nas redes sociais, as facetas da sua relação com o Governador Carlos Moisés. Pegou mal para o Governador e ficou muito claro que houve uma nítida tentativa de “pegadinha”. Sem aviso prévio e nenhum indicativo, o Governador convocou a presença da Vice, algo com o prazo de menos de duas horas. Cumprindo agenda, obviamente não poderia comparecer. Daniela licenciou-se antes de Moisés e revelou a trama: o Governador pretendia que ela assumisse o comando do Estado, o que inviabilizaria sua candidatura a uma vaga na Câmara dos Deputados por questões legais. E Daniela revelou a “maldade”: Segundo ela, a licença seria um faz de conta e que o mandatário voltaria ao cargo minutos depois, mas já estaria caracterizada a sua impossibilidade. Será que o governador levaria a situação a tal ponto? Teria um “departamento de maldades” por trás disso tudo? É certo que “pouca coisa se acredita em política, mas também é certo que não se pode duvidar de nada”.