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Povo acuado pelo regime – Claudio Prisco Paraíso

Por: Claudio Prisco Paraíso

06/09/2025 - 06:09

É grande a expectativa em relação ao 7 de setembro, que neste ano cai em um domingo. A data cai justamente entre as duas semanas do julgamento de Jair Bolsonaro no STF.
Porque o Supremo pautou o julgamento para coincidir com o 7 de setembro? Seria para medir a reação popular?

O articulista, particularmente, não acredita em grandes mobilizações. Já nas últimas manifestações conservadoras registramos certo ceticismo, que acabou confirmado.
A perseguição imposta a pessoas comuns, que ousaram questionar o consórcio, colocou o povo brasileiro — que banca essa farra — contra a parede.

Mas, voltando ao julgamento, todos sabem que não passa de uma farsa.

 

Roteiro

Há um rito condenatório por antecipação. E a classe política precisa prestar atenção.
Se não houver reação popular, só restarão dois caminhos após a condenação de Jair Bolsonaro.

 

O Brasil voltou

Um caminho é o recrudescimento da realidade atual: liberdades cada vez mais comprometidas, ditadura da toga e o consórcio Supremo–Planalto operando de olho em 2026.

 

Covardes

O outro caminho seria uma improvável reação do acovardado Congresso. A Câmara poderia abrir o debate sobre a anistia, enquanto o Senado apreciaria o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, já subscrito por 41 senadores.
Mas Davi Alcolumbre, parte do consórcio, engavetou o pedido, enviando-o à advocacia do Senado sem prazo de devolução.

 

De fora

Mas há ainda uma alternativa externa: uma intervenção mais aguda dos EUA. Sob Trump, o Tio Sam já aplicou sanções, cancelou vistos de autoridades, usou a Lei Magnitsky contra Moraes e impôs o tarifaço.
Está claro que a ofensiva americana é política, não apenas comercial.

 

Olho por olho

Se o Congresso não reagir, novas sanções virão — possivelmente atingindo Alcolumbre e Hugo Motta.
Mais taxações sobre empresas podem pressionar o setor produtivo a exigir do Congresso medidas como a anistia ou o impeachment de Moraes.

 

Condição

A anistia e o impedimento do ministro já são condições sine qua non para evitar que a situação financeira do Brasil, quebrado novamente pelo PT, se agrave ainda mais.

 

Realidade

A gestão de Lula III acabou.
O país foi arruinado pela gastança, pelo descontrole fiscal e pela corrupção que voltou a explodir em estatais e fraudes no INSS.

 

Uma hora acaba

Como diz a sabedoria popular: não há mal que dure para sempre.
Estamos chegando ao limite. É nesse momento que veremos se o Congresso reagirá em defesa da democracia ou se continuará submisso às regras ditatoriais do consórcio Supremo–Planalto.

A conferir!

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