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Positivo ou negativo? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

25/08/2025 - 07:08

O ser humano é um bicho especial, não acredito que os bichos propriamente ditos sejam assim. Sempre pensei e não vou mudar: os animais são mais felizes que os bichos chamados de racionais. Os animais têm basicamente dois condicionamentos: o positivo e o negativo. O rabinho dos cachorros, por exemplo, mostra isso sem disfarces. Já nós, os humanos racionais, que de racionais pouco ou nada temos, somos diferentes. Nossos pensamentos costumam ser nossas danações. Vivemos fazendo “cálculos” sobre o que pode ou não acontecer, vivemos diferentemente dos bichos as ansiedades do futuro. Será que vai acontecer? E como vai acontecer? E se não acontecer? E por aí vamos, costurando hipóteses e vivendo alongadamente nossos sofrimentos. Nós temos dentro da testa e na ponta da língua os dois extremos da vida: a felicidade e o sofrimento. Dentro da testa estão nossos pensamentos, são os nossos ditadores ou nossos eventuais príncipes da felicidade. E a língua não passa de uma empregada sem liberdade, ela diz o que for autorizado pelo “príncipe” que está dentro de nossa testa. E a ordem vem em forma de palavras. Pensamentos transformados em palavras são o asfalto da nossa vida ou, mais freqüente, a terra solta, a poeira e os atoleiros de todo tipo. Tenho uma frase na minha caixa de sapatos cheia delas que me faz pensar e… Discordar. A frase diz que – “As palavras são um remédio para a alma que sofre”. Bem discutível essa frase. Se a pessoa for um tanto pessimista ela não terá pensamentos otimistas diante de um sofrimento. Ela vai dizer a ela mesma, ah, nunca tive sorte, já tentei de tudo e nunca deu certo, não acredito nesse remédio e não acredito que alguém me venha ajudar… Muitos pensam assim. Já os positivistas da vida nem pensam, vivem. Conheci várias histórias médicas, alicerçadas sobre um positivismo psicológico dos pacientes que causaram imensas surpresas. Pessoas, por exemplo, que depois da morte por um acidente foram descobertas com doenças graves no corpo físico ou sinais deixados por doenças que nunca foram vividas pela pessoa, mas que estavam dentro delas. Doenças que foram “silenciadas” pelo modo de pensar e viver da pessoa falecida. Doenças que só foram descobertas na autópsia, depois da morte das pessoas. Riqueza na vida só há uma: o modo de pensar positivo.

MEMÓRIA

Nossa memória muitas vezes é um prego de ponta na cadeira da nossa buscada paz… Remexendo meus arquivos, dei de cara com uma manchete esportiva sobre o torneio US Open, de tênis, nos Estados Unidos. O vencedor desse torneio ganha 5 milhões de dólares, coisa em torno de 27 milhões de reais. Nem o melhor médico do mundo, nem o melhor cientista, nenhum revolucionário da vida ganha ou vai ganhar isso. Vale o mesmo para a maioria dos salários no futebol brasileiro…

VERDADE

Pus a mão na minha caixa de sapatos cheia de frases e lá veio ela, a frase de hoje, frase milenar, grega: – “As melhores coisas sobre liberdade têm sido ditas no cárcere”. É coisa típica dos humanos só abrir os olhos depois do sofrimento, que bem podia ter sido evitado, como… Muitos casamentos, “cárceres”…

FALTA DIZER

Educação não é sinônimo de medo, mas pode ser sinônimo de prudência, de inteligência. Todos os dias, em algum lugar do Brasil, um jovem sendo arrebentado ou perdendo a vida ao andar de patinete por ruas movimentadas e, mais das vezes, movimentadas por molambos humanos dirigindo carros. Proibição dos pais ou severa educação faz bem. Bem para a “vida”.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.