Contínuos fluxos migratórios, sejam de um país para outro, seja entre estados e cidades, conjugados, naturalmente, com nascimentos e mortes, determinam o crescimento ou decrescimento de determinada população.
O que motiva os fluxos migratórios são, sobretudo, as condições de vida e desenvolvimento das localidades. Normalmente, essas condições atrativas estão relacionadas aos indicadores estruturais de natureza econômica, social, política e cultural, determinantes para dimensionar e qualificar uma cidade ou região.
De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, cidades da região do Vale do Itapocu, estão entre as que apresentaram um crescimento populacional diferenciado. O crescimento da população de Jaraguá do Sul, foi de 27,62%, se mostrando 4,3 vezes o crescimento nacional, que foi de 6,45%, e 1,3 vezes o crescimento estadual, que foi de 21,78%, ambos comparados com o Censo de 2010. Ainda, segundo IBGE, a população brasileira, cresceu cerca de 0,5% ao ano entre 2010 e 2022, representando a menor variação da história.
Confira os números na matéria da página 8 desta edição OCP. Vale salientar que crescimento populacional é um processo inevitável, e, com ele, sempre virão os benefícios e custos de toda a ordem. Portanto, é um fenômeno que, por um lado, traz conhecimento e desenvolvimento, e por outro, demanda estrutura e políticas públicas capazes de garantir fixação e qualidade de vida.
Diante do exposto, reiteramos o que já publicamos nesse espaço editorial: “nossa região tem grande poder de atração de fluxo migratório, por conta de suas características peculiares. Possui uma colonização progressista e empreendedora, com uma economia pujante; índices diferenciados de educação, segurança e saúde, além de muitas oportunidades para construir carreiras. Que a boa gestão pública da região continue garantindo que o inevitável crescimento populacional se dê de forma digna e ordenada.”