Segue até sexta-feira (19), no Espaço Cultural da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, a exposição “Normalização do Feminicídio e a Violência Contra a Mulher nas Letras de Música Brasileiras”. A pesquisa para a exposição foi feita pelos alunos do 9º ano 2 da Escola Municipal Max Schubert. Eles mostram no levantamento a banalização de obras musicais que fazem referência a ataques físicos, verbais e a manipulação das mulheres.
Os dados, coletados entre o 6º e o 9º ano da unidade escolar, expõem o conhecimento dos jovens e a opinião sobre o assunto. Os números apontam que 56,3% não acredita que as leis contra o feminicídio e violência contra a mulher são eficazes, enquanto 25,7% afirma que a legislação atual é eficaz. 18,1% não soube opinar.
Já 85% dos entrevistados ouviu falar sobre o termo “feminicídio”, enquanto 15% ainda não ouviu falar. Entre as principais causas de feminicídio apontados peloe estudantes que responderam a pesquisa está que a principal causa desse tipo de crime seriam ciúmes ou sentimento de posse, sendo seguida pela influência de álcool e drogas, a cultura de violência doméstica e a incapacidade de conseguir terminar um relacionamento.
O principal objetivo da mostra é apontar a constante culpabilização da vítima e a vitimização de agressores por meio de trabalhos artísticos conceituais.os artísticos conceituais.
Carol De Toni apresenta projeto de lei para permitir o manejo de araucária
A líder da Minoria na Câmara, deputada Carol De Toni (PL-SC), protocolou projeto de lei para permitir o manejo sustentável da araucária, espécie símbolo do Sul do Brasil. A proposta busca equilibrar conservação ambiental e uso produtivo da espécie, garantindo segurança jurídica para produtores rurais e fomentando cadeias econômicas ligadas à madeira de plantio, ao pinhão e a sistemas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
A araucária integra o bioma Mata Atlântica e presta serviços ambientais essenciais, como conservação do solo, retenção de água e manutenção da biodiversidade. Apesar de sua importância, está classificada como “em perigo de extinção”. Para Carol De Toni, a legislação atual, que praticamente proíbe o manejo, acaba desestimulando produtores a conservar ou plantar araucárias em suas propriedades.
O projeto prevê que o manejo da araucária poderá ser feito de forma simplificada e sem tanta burocracia em diferentes situações: nos plantios comerciais já cadastrados, em áreas rurais que já foram modificadas pelo homem — como lavouras e pastagens —, em sistemas agroflorestais e em projetos de recuperação ambiental. Para isso, será preciso apresentar um plano técnico simples, com envio ao órgão ambiental, que terá até 90 dias para dar uma resposta.
Aumento de pena
O Senado pode votar nesta terça-feira (16) o projeto de lei que aumenta a pena para quem fornece droga ou bebida alcoólica para crianças ou adolescentes. Pela regra atual, a pena para o crime de entregar bebida alcoólica ou substâncias que causem dependência física ou psíquica a menores de 18 anos é de 2 a 4 anos de prisão. O projeto eleva a punição de um terço até a metade se a criança ou adolescente efetivamente consumiu o produto.
Mercado público
A necessidade de instalação de iluminação pública nos fundos do Mercado Público Municipal de Jaraguá do Sul foi tema de indicação feita na Câmara de Vereadores pelo vereador Charles Salvador (PSDB). Segundo o parlamentar, a medida tem como objetivo garantir maior segurança para os munícipes e estudantes que utilizam o espaço como passagem. Ele destacou que o Mercado Público, atualmente em processo de revitalização, é um patrimônio histórico, cultural e econômico da cidade, e precisa oferecer condições adequadas mesmo durante as obras. Ele alertou ainda que a falta de iluminação adequada aumenta a sensação de insegurança e pode expor a riscos aqueles que circulam pelo local. A indicação seguiu para análise do Executivo.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Jaraguá do Sul