A pesquisa realizada pela Neokemp – entre os dias 22 e 23 de setembro, ouviu 1.008 catarinenses em 76 municípios – revela um cenário eleitoral amplamente favorável à Direita em SC. O levantamento tem margem de erro de 3,1% e índice de confiança de 95%. No recorte para governador, caso a eleição fosse hoje, Jorginho Mello (PL) lideraria com 46% das intenções de voto na espontânea, seguido de João Rodrigues (PSD) com 22,9% e Décio Lima (PT) com 15%. Já no cenário estimulado, Jorginho mantém a dianteira com 47,1%, ampliando a vantagem sobre Rodrigues (21,3%). O levantamento não fez previsão de segundo turno, por considerar que ainda estamos há um ano do pleito e nem todos os candidatos estão oficializados. A aprovação ao governo Jorginho alcança 64,2%, contra 26,2% de reprovação. Para o Senado, o destaque é a liderança de Carlos Bolsonaro (PL), com 32,5%, seguido por Carol de Toni (PL) com 18,1%. Décio Lima (PT) aparece em terceiro com 15,9%. A rejeição ao petista, porém, é a mais alta: 49,1%.
Novidade
Na corrida presidencial, uma novidade: Flávio Bolsonaro (PL) – raramente citado anteriormente – aparece com 37,3% das intenções de voto, bem à frente de Lula (21,3%) e Ratinho Jr. (PSD) com 19,4%. Nos cenários de confronto direto, Tarcísio de Freitas (Republicanos) venceria Lula por 60,4% a 23,4%, e Ratinho Jr. (PSD) teria 67,4% contra 23,2% do petista.
Conservador
Os números da pesquisa Neokemp reforçam que o eleitor catarinense segue firme em seu alinhamento conservador. A aprovação de 64,2% ao governo Jorginho Mello, aliado direto de Jair Bolsonaro, reflete essa confiança. Mais do que isso, a liderança de Carlos Bolsonaro e Carol de Toni para o Senado indica que a marca bolsonarista mantém força eleitoral significativa no estado.
Polarização
A pesquisa levantou ainda que 29,4% dos entrevistados acreditam que é um problema grave que prejudica o Brasil. Outros 21,8% avaliam que o embate é exagerado pela mídia e pelos próprios políticos, enquanto 20,5% consideram cansativa a disputa e preferem não se posicionar. Já para 16% dos entrevistados, a divisão faz parte do processo democrático e pode ser até saudável.