Aposto que você já tomou algum remédio por conta própria, não é verdade?
Essa é a famosa automedicação.
Por mais inofensiva que pareça, a automedicação pode acarretar diversas consequências à saúde. Entre os riscos estão reações alérgicas (que podem variar de leves a graves, incluindo choque anafilático), intoxicação por dose excessiva, interações medicamentosas (quando um medicamento afeta o efeito de outro), agravamento de doenças, dependência química e até morte.
A automedicação só é aceita quando se trata de uma medida de autocuidado, e não autoprescrição, por isso só deve ocorrer:
– Quando a pessoa foi orientada por um profissional em relação ao uso de um medicamento específico;
– Quando a pessoa conhece os sintomas e as causas do problema que está apresentando; ou
– Quando a pessoa sabe os efeitos daquele medicamento no seu corpo.
Ainda assim, a automedicação não substitui a avaliação feita por um médico, treinado para decidir a terapia mais adequada.
Os remédios são classificados pelo seu risco por tarjas coloridas nas embalagens.
Os remédios sem tarja, têm poucos efeitos colaterais e não exigem receita.
Podem ser adquiridos livremente nas farmácias. Entre eles estão os analgésicos, antitérmicos e antiácidos, indicados no tratamento de doenças não graves e de evolução lenta.
Os de tarja vermelha, são de risco médio e exigem receita para serem vendidos. Essa categoria de medicamentos se divide em duas subcategorias: os vendidos sem a retenção da receita, bastando ser apresentada no balcão da farmácia; e com retenção, no qual o receituário deve ser entregue aos farmacêuticos, caso dos antibióticos.
Já os remédios de tarja preta, por afetarem o sistema nervoso central, são produtos que exigem um controle maior na hora da venda. Eles podem levar a efeitos colaterais graves e causar dependência química, por isso exigem receituário especial e retenção da receita.
Todos os remédios são tóxicos para o organismo em alguma medida.
Cuide-se! Não se automedique.