“A vergonha extrai seu poder do fato de não ser explanada. Essa razão pela qual ela não deixa os perfeccionistas em paz – é tão fácil nos manter calados! Se, porém, desenvolvermos uma consciência da vergonha a ponto de lhe dar nome e falar sobre ela, nós a colocaremos de joelhos. A vergonha detesta ser o centro das atenções. Se falarmos abertamente sobre o assunto, ela começará a murchar. Assim como a exposição à luz é mortal para os gremlins, a palavra e a conversa lançam luz sobre a vergonha e a destroem”. Brené Brown
A vergonha está presente em 100% das pessoas que habitam este planeta. Uns tem coragem para admitir, outros ainda não conseguiram chegar a este ponto.
Se permitir falar sobre o assunto, mesmo que sejam aquelas vergonhas infantis que acreditamos que não nos representam mais, é a forma mais saudável de combatê-la.
São essas vergonhas infantis que persistem em nos sabotar com situações que nos farão revivê-las. Enquanto não entendermos o porquê agimos assim, continuaremos do mesmo jeito.
Olhar de frente, encarar a realidade, nomear, e falar sobre esta vergonha, fará com que ela saia do campo do imaginário, do pensamento e a trará para o real.
O não querer ver onde vai dar, todas nós sabemos que não é a forma mais madura de lidar com situação. Por isso, fale sobre as suas vergonhas. Porém, fale em um ambiente seguro, e com alguém que irá te ajudar a olhar para isso com os olhos de mulher e não com o olhar de menina.
Quando encontramos coragem suficiente para olhar para as nossas sombras, o nosso lado mais escuro e sombrio, descobrimos o grande poder que habita em nós e que está presente na nossa grande luz.
Pare de gastar energia fugindo das suas sombras, ignorando seus erros, seus fracassos, suas dores e vergonhas. Porque é justamente este o caminho que irá te ajudar a se libertar deles.
Seguimos juntas,
Karine Becker Petelinkar
Psicóloga e Mentora de Mulheres.
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