Não, não posso ser educado com quem não se respeita, e quem não se respeita dificilmente vai respeitar alguém, certo? Beleza! Vamos conversar. Acabei de ler um anúncio sobre um Brechó em São Paulo que vende roupas que foram usadas por pessoas famosas, roupas mais de mulheres que de homens. Agora me diga, quem vai comprar uma roupa de brechó só porque essa roupa foi usada pela fulana ou pelo fulano, pessoas “famosas”? Quem compra esse tipo de roupa “carimbada”, usada, por um famoso, é pessoinha que não se respeita. Dizer mais que isso é perda de tempo e a leitora vai se aborrecer. Mudemos de assunto. Entrevista de um psicólogo de Harvard a um jornal brasileiro. Esse psicólogo, Tal Ben Shahar, é um devotado estudioso da Felicidade. E ele diz na entrevista que – “A chave número um do bem-estar e da felicidade é o tempo, tempo de qualidade, que passamos com a nossa família e os amigos, as pessoas que nos importam e que se importam conosco. É quando temos tempo para sentar e conversar com nossos amigos, lado a lado, não estar no telefone ou mandando mensagens de texto…”. A mensagem é longa, fico por aqui. Tempo com a família? Que família, essa que anda por aí? Todos os dias ficamos sabendo da morte de uma pessoa jovem, ambos os sexos. Mortes dadas por acidentes. Acidentes coisa nenhuma, suicídio. E esses jovens não tinham família? Tinham. Mas tinham daquele tipo de família que, muitíssimas vezes, dá de tudo um pouco aos filhos, uma espécie de “compra”, mas não dá o tempo de que precisam e muito menos a atenção que evita desesperos e suicídios. As famílias estão vivendo debaixo do mesmo telhado, não mais, e olhe lá… O mais, por regra, é cada um por si e ninguém por todos. Se a felicidade não tiver uma raiz familiar, onde vamos achar essa raiz? E os amigos? Multidões de bocós se iludem com o número de seguidores com que contam nas redes sociais, mas não se conscientizam de que não têm um único amigo com quem contar na UTI da vida… A felicidade anda por aí, mas não está no brechó das celebridades nem nos desertos familiares. Por onde tu andas, guria?
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NOMES
Assunto desagradável? Paciência. As mulheres não devem aceitar que os homens, maridos, ponham seus nomes nos filhos meninos. Se hoje o pai é um cara legal quem pode provar que o será amanhã? Sem falar nas vaidades… E se for a mulher a dar o nome ao menino, o maridão pode desconfiar que esse nome é de um antigo namorado dela. Vai saber. Quem dá o nome das filhas tem que ser a mãe, olho vivo. Fora disso, sorteios…
HISTÓRIA
Um sujeito, conhecido, contando de momentos da vida dele. Não lhe digo o nome… Esse sujeito contou que estava estudando em Harvard, EUA, era atleta de ponta nos esportes universitários, tinha um trabalho bem remunerado e boas perspectivas profissionais, mas… Estava muito infeliz. Pode isso? Pode. Nossa felicidade não está no que temos “fora de nós”, tem tudo a ver com nosso modo de viver por dentro a vida lá de fora. Graças que é assim…
FALTA DIZER
Um namorado sagaz vai descartá-la na hora. Um grupo de jovens à frente de um restaurante em Florianópolis. Uma das mulheres joga um pedaço de papel no chão, a amiga ao lado a observa: – Ah, fulana põe no lixo! E a suja responde: – “Tem quem limpe”! Revelou-se. E a imagino nas “intimidades”. Credo!