Após um 2024 marcado por instabilidades fiscais, inflação acima da meta e juros elevados, 2025 começa com desafios e incertezas no cenário econômico brasileiro, exigindo cautela por parte dos investidores. Uma estratégia de diversificação será importante para mitigar riscos e capturar oportunidades. O ano promete um ambiente de desaceleração econômica, com crescimento projetado em torno de 2%. A sustentabilidade fiscal será um tema importante, influenciando diretamente o comportamento do câmbio, dos juros e da inflação. Com a continuidade de pressões inflacionárias e uma moeda desvalorizada, a volatilidade deve permanecer alta nos mercados de juros e câmbio.
Apesar do cenário complexo, oportunidades interessantes surgem para aqueles que sabem onde e como investir. Mas quais os setores e classes de ativos que se mostram como os mais promissores para os próximos meses, você se pergunta? Essa é a questão que o mercado busca responder ano após ano. Para facilitar a resposta, a Warren Investimentos trouxe mais uma vez o report o “A visão de quem sabe”, um panorama com os melhores insights sobre as principais oportunidades que deverão surgir.
Sem bola de cristal ou promessas milagrosas de retorno, o conteúdo foi construído a partir de análises dos grandes especialistas que compõem o time de inteligência da Warren, incluindo nomes como Felipe Salto, economista chefe da Warren e especialista em política fiscal; Sérgio Goldenstein, estrategista chefe da Warren e especialista em política monetária e Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren.
Projeções são estimativas e, por isso, estão sujeitas a mudanças. Mas neste apanhado, a equipe utiliza-se de fundamentos e métodos que possibilitam apresentar previsões consistentes. Entre os apontamentos sobre a bolsa de valores brasileira, embora tenha enfrentado dificuldades em 2024, o Ibovespa apresenta valuations atrativos, com descontos de até 20% em relação às médias históricas. Setores como financeiro, utilidades públicas e petróleo & gás são destaques. Bancos oferecem resiliência e margens sólidas, enquanto empresas de utilidades públicas garantem previsibilidade em cenários desafiadores. Com um desconto médio de 20% em relação ao valor patrimonial e dividend yields acima de 12%, os Fundos Imobiliários (FIIs) continuam atrativos para investidores que buscam renda passiva e proteção contra juros elevados.
Em linhas gerais, a diversificação entre fundos de lajes corporativas, logística e papéis (CRIs) poderá maximizar os retornos, equilibrando risco e liquidez. Os Fundos Multimercados ganham relevância em cenários de alta volatilidade, devido à sua flexibilidade para operar em diferentes classes de ativos e geografias. Estratégias macroeconômicas e de arbitragem, que exploram as assimetrias de preços no mercado, podem oferecer retornos interessantes mesmo em contextos adversos. Os títulos públicos atrelados à inflação oferecem retornos reais atrativos, com taxas superiores a 7% ao ano. São uma opção interessante para proteção contra a inflação persistente. Já os títulos prefixados, negociados em torno de 15% ao ano, podem beneficiar investidores caso a inflação futura fique abaixo das projeções de mercado.
Como deve ser frisado, para a manter o desempenho alinhado aos objetivos, de forma eficiente, é primordial revisar a estratégia ao longo do ano e ajustando a carteira conforme mudanças no cenário macroeconômico. O acompanhamento contínuo não apenas protege o patrimônio em tempos de volatilidade, como é o que permite explorar melhor as oportunidades em um mercado em transformação. Com gestão ativa, este poderá ser um grande ano de conquistas. Quem desejar, desde já, acessar o conteúdo completo do panorama de “A visão de quem sabe” para estar mais seguro na hora de investir em 2025, basta nos solicitar pelo e-mail: [email protected]