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O sobrenome dela – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

13/06/2025 - 08:06

Faz muitos anos que faço palestras, palestras vinculadas às ações humanas, aos nossos cotidianos. E sempre alicercei essas palestras sobre a Psicologia que fiz na PUC/RS e, sobretudo, nos recortes de jornais que faço há tanto tempo que nem lembro mais quando comecei. – Ah, lembro sim, comecei quando meu pai tinha um armazém de secos e molhados, ele usava jornais velhos para fazer certos pacotes, naqueles tempos era assim. Naqueles dias comecei a “conviver” com jornais e a recortar fotos e reportagens de futebol. Esse arquivo de reportagens e recortes de jornais que criei e alimento até hoje, um dia provocou tamanha admiração num advogado que estava numa platéia de uma das minhas palestras que ele me fez uma oferta, queria comprar os meus arquivos. Claro que não vendi. Essa minha coleção não tem preço… Já fui longe e não disse do assunto de hoje. Ah, coincidência, o assunto é uma página de jornal de um destes dias. É um artigo escrito por um dentista, um texto alicerçado sobre uma pesquisa da Universidade de Harvard, pesquisa iniciada em 1938 e ainda viva até hoje. A manchete do artigo é esta: – “Pessoas felizes vivem mais”? E o dentista diz, certa altura, o que vivo dizendo desde que nasci, daí a nossa concordância. Ele diz que – “Não são a riqueza, o sucesso profissional ou até mesmo os bons hábitos de saúde os fatores mais determinantes da felicidade e da longevidade. O que realmente se destacou na pesquisa foi a qualidade das relações humanas. Ter vínculos afetivos verdadeiros, amizades próximas, relações familiares saudáveis, tudo isso se mostrou muito mais importante que fama e dinheiro”. Quem não sabe disso? Os levianos da vida não sabem. Vamos lá, um continente de pessoas, pessoas que ignoram que correr atrás dos ventos é perda de tempo, ventos de vaidades, mentiras, teatralidades existenciais, enfim. E olhe, amiga, amigo, a porta hoje para entrarmos na casa da felicidade está cada vez mais estreita. Tudo em razão das “facilidades” enganosas como, por exemplo, as das redes sociais. Amigos? Quem os tem? Amigos não são os conhecidos, os “curtidores”, os enganadores, enfim. Desses tipos estamos todos muito bem rodeados. E dizer que o sobrenome da felicidade é tão simples, bah! Qual é? Simplicidade. A felicidade assina o nome dela assim: Felicidade Simplicidade. O mais é correr atrás do vento.

TRABALHO

Muitos psicólogos de araque recomendando que pessoas não se apeguem demais ao trabalho. Manchetes mundiais dizendo que “Burnon, primo do burnout, afeta quem se apega muito ao trabalho”. Burnout é cansaço, exaustão do trabalho, e “burnon” é doença trazida pela demasiada dedicação ao trabalho. – Ah, vão se coçar num tuna, vadios das esquinas. Apegar-se ao trabalho é gosto, paixão, saúde mesmo. Depois são demitidos e se queixam da sorte. Tomem!

MENTIROSOS

Está aqui, comigo, pesquisa da DataFolha e IBGE que diz que – “49% dos brasileiros dizem dar muita importância à religião ou a fé dos candidatos na hora de votar”. Mentirosos, votam no escuro ou em que mente mais e melhor, votam em prepotentes que na hora em que o bicho os vem pegar, somem ou negam suas trapaças. O alicerce do bom voto tem que ser o bom caráter do candidato.

FALTA DIZER

Sempre houve namoros e casamentos interesseiros… Agora entra na moda o “Contrato de Namoro”. Um documento assinado em cartório pelos pombinhos confirmando que é só namoro, nada de, mais tarde, alguém querer se apropriar do patrimônio do outro alegando “união estável”. Confiança é isso, estão trocando o padre pelo delegado…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.