A verdade é uma faca muito afiada, ela tanto nos pode ser útil quanto perigosa, mortal. Tudo vai depender da percepção e de como usamos essa “faca”, a verdade. Vivemos nossas vidas desejando que o que desejamos fique conosco para sempre. Um sonho irrealizável, impossível mantermos ao nosso lado, e para sempre, tudo o que estimamos e não queremos perder. Aliás, uma velha frase, dessas de botequim, diz que – “Nada existe de permanente a não ser a mudança”. Essa verdade nos faz inseguros, afinal, como podemos ficar tranqüilos diante da possibilidade de perder o que temos? O diacho é aceitar essa verdade diante de um grande amor que temos, seja pelo que for, a começar por uma pessoa que se nos afigura parte da nossa própria vida. Como aceitar a idéia de impermanência dessa pessoa conosco? Como tê-la ao nosso lado e passar a pensar na possibilidade de perdê-la? A única forma de amenizarmos essa certeza da perda, em certo momento, é admitir desde o início que nada é para sempre, a velha história do desapego. O apego nos ferra na vida. Sempre nos apegamos ao que desejamos, não queremos perder, mas… O desapego pode ajudar. Desapego é uma proposta milenar da sabedoria humana. A mulher que hoje é lindíssima, uma flor da melhor beleza, tem que admitir que daqui a pouco ela não será mais a mesma, que vai perder o que hoje tem como uma distinção. Aliás, veio dessa consciência a loucura de muitas pelas “harmonizações”, uma tentativa inútil de preservar-se ou voltar no tempo. A consciência de que tudo está mudando o tempo todo é inerente à condição humana e a tudo que gira pelo Universo, mesmo assim lutamos para mantermos vivos e conosco os nossos desejos e valores. Diante de maus momentos e perdas recuperáveis, meramente materiais, costumamos ser mais resistentes, mais fortes, fica-nos a idéia de que podemos recuperar o que estamos perdendo ou perdemos. O diacho são os imateriais, os amores, os valores, enfim, que dão sentido à nossa vida. Não há saída. A única saída é a do desapego e da consciência de que sempre foi assim, nada vem para ficar. Dormir com essa verdade ao lado é… Nem digo!
LIDERANÇA
Lideramos no mundo os feminicídios, isso num país dito religioso. Religiosos mentirosos, maioria. E junto a isso, esta manchete, dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública: “Brasil bate recordes de violência sexual infantil”. No ano passado, os casos “registrados” de denúncias de estupro de crianças foram de 40.659 . Registrados, fique claro… Mais das vezes, crimes cometidos por pais e padrastos. Pegar esses vagabundos tarados e ferrá-los para o resto da vida, canalhas.
EXPLIQUEM
Segundo o Censo 2022 do IBGE – O estado do Rio de Janeiro é que o mais tem templos, “casas” religiosas no Brasil, muito mais que postos de saúde e escolas somados, uma base de uma “igreja/templo” para cada 158 pessoas… Como isso? A bandidagem anda solta e fora de controle no Rio, que alguém venha explicar como tanta “gente boa” indo a igrejas, templos e correlatos podem produzir tantos crimes e mortes… Explicação rápida, “religiosos”!
FALTA DIZER
Gentinha fez isso contra a vacina da Covid, muitos se ferraram e morreram. E agora raros procuram pela vacina contra a dengue, tudo de graça e ali na esquina. Que esses tipos se danem, tudo bem, mas não podem evitar as crianças indefesas de serem “salvas” pelas vacinas. Fantoches de “líderes populares” tomaram vacina da Covid escondidos, mas mentem até hoje.