Uma pergunta muito comum entre os casais, entre os amantes é essa: – “Amor, o que nós vamos fazer amanhã”? Esse amanhã pode ser um fim de semana, um feriado, qualquer dia. Nada contra, até por que quando alguém faz essa pergunta é porque as coisas estão numa boa entre os “pombinhos”. O que vamos fazer amanhã, hummm, bem interessante! Sabes por que, leitora, leitor, estou nesse vôo até gora sem rumo? Porque acabei de ler um artigo, numa coluna de Variedades de um jornal de São Paulo, e fiquei coçando o queixo. Uma coluna completamente fora da casinha, ainda que absolutamente oportuna. Antes de dizer do que tratava a coluna, devo lembrar que nós somos nossa consciência, nossa memória, nada mais. Um desatinado mental pode ser multimilionário, mas se tiver a cabeça vazia será um “pobre” coitado. Nossa riqueza está na cabeça, jamais no saldo bancário… A coluna, escrita pela Maria Eduarda Camargo, tem por título: – “Que tal usar o fim de semana de chuva para organizar os livros?” E mais embaixo, lê-se: – “Pilhas enormes de obras já lidas que vão se acumulando podem ser um problema, ou ajudar a dar nova cara ao ambiente”. Maria, acorda! A leitura no Brasil é uma azia para a maioria dos brasileiros, uma azia sem Sonrisal. Ler faz mal para a maioria dos brasileiros, e dessa desatenção vem a escolha dos representantes do povo, sem falar na pobreza do vocabulário, das idéias, do ter o que dizer. Professores mal pagos, escolas depredadas, sem água potável nem banheiros em muitos e muitos lugares deste país, Santa Catarina no meio dessas carências. Ter livros para ler em casa, livros para ajeitar em prateleiras, tirar o pó, aonde isso? Já ouvi muita “gente boa” dizer: – “Ah, não tenho saco, não tenho paciência para ler”! E como é que para outras “coisas” sobra tempo? Aquelas coisas… Já disse aqui incontáveis vezes que quem lê sabe, quem lê jornal sabe mais. Agora imagine juntando jornal e livros… Nossos “concorrentes” sociais vão dar no pé, não há nada mais “perigoso” do que ter alguém bem-informado e de cabeça arejada à nossa frente. E sabes mais? Vale, e muito, nos casamentos. Amor, o que nós vamos fazer amanhã? Ler. Quer dizer, “viajar” sem precisar sair de casa…
HONESTIDADE
Não faz sentido topetudos irem a um presídio para verificar se o presídio é bom para atender seus amigos condenados. Os topetudos têm que fazer isso visando a todos os possíveis condenados, pobres ou ricos, tudo por igual. Fora disso é safadeza que tem que ser posta a correr. Ou tudo por igual a todos ou os espertalhões têm que ser “corrigidos”, ué, gente!
CASAMENTOS
Os “casórios” estão acabando cada vez mais cedo. No começo da relação é um cuidado atrás do outro, os pombinhos se controlam para não demonstrar suas fraquezas e vícios e também fazem o que podem para agradar a pessoa desejada… Mas tão pronto os “pombinhos” estejam amarrados pelo casamento, começam os descuidos, a falta de respeito. O risco pode ser diminuído se durante o “namoro” os dois tiverem olhos de perceber e ouvidos de escutar. E quem cultiva essas virtudes? Fazer as malas sem chiados…
FALTA DIZER
Chegando o fim de ano… Presentes pra cá, presentes pra lá, não há como escapar. E mais as festinhas, isso e aquilo. E o dinheiro? Para a maioria já foi gasto, não pouparam, não evitaram as festinhas, as bobagens e agora culpam o patrão ou o governo. Pssss…