Viralizou na última semana trecho de uma live com o mensaleiro José Genoíno, antigo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), em que a militante petista Elenira Vilela soltou uma frase de arrepiar os cabelos de qualquer cidadão de bem, mas que daria orgulho a ditadores comunistas como Stálin, Mao Tsé-Tung e o Khmer Vermelho, todos responsáveis por exterminar adversários. A fala da militante era sobre Michelle Bolsonaro.
Disse Elenira: “Ela é uma carta-chave. E se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça”, confessou, expondo para o mundo o desejo da esquerda de obliterar qualquer um que se coloque contra os planos autoritários e projetos de poder do PT.
Elenira não detalhou como o PT planeja destruir Michelle Bolsonaro e quais seriam as “outras formas”, ou métodos, do seu plano de destruição, mas deixou claro que ele envolve, na área jurídica, deixar Michelle Bolsonaro inelegível, da mesma forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez de maneira indevida com seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Como Michelle Bolsonaro não foi denunciada pelo Ministério Público por nenhum crime e não há notícia de que ela tenha cometido irregularidades eleitorais, só resta imaginar que o PT vai se utilizar do aparato estatal, que está novamente em suas mãos, para forçar punições ilegais contra Michelle, como fez comigo ao impugnar o registro da minha candidatura, o que levou à absurda cassação do meu mandato de deputado federal no TSE.
É assim que trabalha o PT: eles não partem dos fatos, mas das pessoas. O caminho não vai de um fato irregular para a responsabilização de quem o cometeu, mas é o inverso. Se alguma pessoa, como eu, Michelle Bolsonaro, Jair Bolsonaro, Sergio Moro e tantas outras se colocarem no caminho do PT, eles fazem de tudo para destruí-la, não importando os fatos ou as provas.
O que importa mesmo, na lógica dessa militância, é o objetivo de acabar com qualquer oposição ao seu “projeto criminoso de poder”, na célebre frase do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello sobre o esquema petista do Mensalão. Desviar dinheiro? Vale, basta ver Mensalão e Petrolão. Instaurar inquéritos num STF incompetente e praticar abusos? Vale, vejam-se os investigados pelo 8 de janeiro. Destruir adversários? Vale também, claro.
O PT adora se gabar, na imprensa e nas redes sociais, de ser o partido defensor das mulheres e dos seus direitos, representando as feministas e encampando a luta por igualdade de gênero. A fala de Elenira relembra a todos, na realidade, que grande parte do PT é hipócrita: defende as mulheres apenas da boca pra fora.
Michelle Bolsonaro, por acaso, não é uma mulher? Ela não merece o mesmo respeito e proteção que as demais mulheres que o PT diz defender? Ou Michelle deixou de ser mulher porque ela é conservadora, de direita, e tem o sobrenome Bolsonaro? O governo do “amor venceu” tem muito amor, mas é um amor pelo poder e por si mesmo.
A primeira dama do Brasil, Janja Lula, após sofrer ataque hacker em sua conta no X (antigo Twitter), disse que “não podemos permitir que cada vez mais crimes de ódio sejam cometidos contra nós, mulheres, dentro e fora do ambiente online (…) Precisamos nos engajar para combater esse tipo de crime, que é diariamente cometido contra mulheres de todas as nacionalidades, posições políticas e classes sociais.”
Fica a pergunta para a Janja: isso vale para a Michelle Bolsonaro ou só para as mulheres de esquerda, primeira dama? O Brasil, composto em sua maioria por mulheres (que também são a maioria dos eleitores, por sinal), quer saber. O plano para destruir Michelle significa uma coisa só: vale-tudo para alcançar e manter o poder, para muita gente da esquerda… até mesmo buscar pretextos para destruir pessoas.