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O que passou, passou – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

29/01/2024 - 07:01

Há pessoas que mesmo de longe nos passam uma energia de confiança, de segurança. Uma dessas pessoas é o Bernardinho. Ele jogou voleibol, foi esforçado, ético e saiu das quadras com amigos e admiradores, mas… Fora da quadra, ao lado dela, de pé, como treinador de equipes e especialmente da Seleção Brasileira, saiamos da frente, o cara é singular. Gosto das pessoas que não sorriem durante o trabalho, que não se refestelam quando ganham, pessoas que sempre mantêm a postura de “gladiadores”, de lutadores que nunca baixam a guarda. Esse tipo de gente passa-nos exemplos de posturas corretas e do caráter de que todos precisamos, todos, mas poucos o possuem. Já comentei em minhas palestras por Santa Catarina, já falei nas emissoras de rádio onde tenho comentários, já falei aqui mesmo, na tevê, por todos os cantos que Bernardinho ganhou todas as medalhas possíveis em competições de ponta, como as Olimpíadas. Ouro, ouro, prata, prata, bronze, de tudo. Faz alguns anos, Bernardinho numa entrevista de jornal disse, foi manchete: – “Não existe jogo fácil”. Essa expressão, não existe jogo fácil, serve para tudo na vida. Costumamos, por maioria, achar que certos jogos são fáceis, estão ganhos. Não, não estão. Casamento é jogo fácil? Não, não é, é um jogo que temos que jogar de modo ardente, sério, sem achar que ela está no papo, ou ele… Não, não está no papo. Dia destes, Bernardinho foi chamado para voltar à Seleção Brasileira de vôlei. E na história dessa volta “olímpica” do Bernardinho à Seleção, foi lembrada outra entrevista com ele. Terminada a Olímpiada no Brasil, em 2016, jogo final no Rio de Janeiro, 3×0 sobre a Itália, o repórter sorrindo, feliz com a vitória brasileira, perguntou ao treinador: – E aí, Bernardinho, que alívio, hein, agora é descansar? Bernardinho, de cenhos fechados, respondeu: – “Alívio? Temos mais torneios, mais jogos, o que passou, passou, temos que olhar pra frente”! Essa resposta revelou, outra vez, o caráter do Bernardinho. Essa postura é educativa, precisava ser vista e ouvida pelos jovens, pelos professores para comentários em sala de aula… Não tem jogo fácil, o que passou, passou, e o mais é não parar, não descansar e olhar para frente. – Pô, e dizer que o Bernardinho não se candidata… Brasília tremeria com ele. E o Brasil faria pontos de “ace”…

SEXO

Palavrinha chamativa essa, sexo. Acabei de ler este título, num site de jornalismo: – “Gestante frustrada: entenda como lidar com a decepção do sexo do bebê”. Nem perdi meu tempo, sei de há muito que idiotas, eles e elas, ficam de nariz torcido quando ficam sabendo que a criança que vai nascer é menina. Quando o casal já tem três, quatro filhos, ah, vá lá, que venha uma menina. Gente desprezível. Nojo!

HIPÓCRITAS

Um cara que se honra como homem, com ser humano, não anda na rua sem camisa. Em Florianópolis é um deus-nos-acuda, é o que mais se vê. Muitos velhos, velhos que querem respeito, mas que não se respeitam. Pois eu gostaria que as mulheres reagissem, se combinassem e saíssem sem blusa pelas ruas. Daria um bafafá? Daria. Daria por que, hipócritas? Pudor e respeito ficam bem para todos, para todos sem exceção.

FALTA DIZER

Geração de vadios? Pela maioria, sim. Diz a diretora de uma Escola Corporativa, de São Paulo – “A geração Z (caras entre os 23/25 anos) chega à empresa com um pensamento racional, do tipo “trabalho é trabalho, vou buscar atingir minhas metas, mas não é o meu sonho”! É isso, vadios são vadios. Rua!

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.