Priscila Zat, CEA – [email protected]
Assessora de Investimentos na Warren Jaraguá do Sul
A Resolução CVM 179, que entrou em vigor em 1º de novembro, chega para aumentar a transparência e os valores de isenção e clareza no mercado brasileiro. A novidade, estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), traz mudanças especialmente sobre a divulgação de remunerações de assessores de investimentos, visando proteger o investidor sobre possíveis conflitos de interesse envolvidos na distribuição de produtos financeiros.
A resolução determina que, antes de qualquer decisão, os investidores sejam informados sobre as comissões de assessores e instituições, facilitando a avaliação dos custos e a análise da imparcialidade dos profissionais. Para a Warren Investimentos, que sempre priorizou operar sem conflitos de interesses, a medida fortalece o compromisso ético dentro do setor e deverá se traduzir em um cenário mais competitivo, seguro e alinhado aos propósitos dos clientes.
A norma implica que essas informações sejam disponibilizadas antes das transações em canais digitais, como aplicativos e sites, para que os investidores possam reavaliar as operações, caso identifiquem potenciais conflitos. Em termos práticos, a CVM exige que intermediários, como corretoras e consultores, divulguem suas taxas de remuneração e potenciais conflitos de interesse, além de enviarem relatórios trimestrais detalhados, aplicando-se a ativos negociados no mercado secundário, como ações e fundos de investimentos, mas excluindo produtos regulados pelo Banco Central, como CDBs e LCIs.
Entre as práticas exigidas, destaca-se a criação de páginas online onde taxas, como as de administração e o “spread” entre compra e venda, estejam claramente indicadas. Os relatórios trimestrais passam a serem obrigatórios também sob a intenção de oferecer aos investidores um acompanhamento preciso das taxas e remunerações, promovendo uma transparência inédita no setor.
No entanto, especialistas apontam que a ausência de padronização na apresentação dessas informações entre corretoras e bancos pode dificultar comparações, especialmente para investidores menos experientes. Existe também uma preocupação de que a diferença regulatória possa gerar competição desigual, uma vez que bancos não precisam cumprir algumas das mesmas exigências aplicadas às corretoras. A Associação Brasileira dos Assessores de Investimentos (ABAI), entidade que representa os assessores de investimentos, já manifestou apoio para que o Banco Central adote regras semelhantes para o setor bancário, buscando reduzir possíveis desequilíbrios no mercado.
Em síntese, a Resolução CVM 179 oferece uma importante oportunidade de remodelar o mercado financeiro brasileiro ao priorizar os interesses dos investidores, promovendo um ambiente de maior liberdade e confiança, e incentivando decisões de investimento mais informadas. Algo que a Warren defende e garante desde sempre por essência, sendo a pioneira a adotar uma taxa única para se investir, e sendo também a primeira no Brasil ao aplicar o modelo de investimentos por objetivo, utilizado pelos super ricos no exterior. Com uma equipe de gestores renomados e especialistas dedicados, a empresa prioriza acima de tudo o investidor e o seu legado, oferece uma experiência completa e personalizada para cada pessoa, com toda a segurança e a plena transparência dos resultados.