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O poder é nosso – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

29/05/2025 - 08:05

Acabei de ler uma entrevista de um médico paulista e fiquei pensando: ele está completamente errado. Já conto sobre o que ele falou e sobre o porquê ele estar errado. Antes, preciso dar umas voltas. Imagino que há milênios um homem perdeu a segurança ao caminhar, ou perdeu uma perna. Ficou muito tempo sentado, parado, pensando até que… Viu um pedaço de pau no pátio e teve uma idéia. Arrastou-se até ao pedaço de pau, pegou-o e, com o apoio do pedaço de pau, levantou-se e caminhou. O homem tinha acabado de descobrir a bengala… Aquele pedaço de pau não havia nascido bengala. E isso acontece, ou aconteceu, com todos os nossos problemas até que enxerguemos uma saída, uma possibilidade de superação. A entrevista do médico de que falei tratava da Inteligência Artificial. O médico dizia que a I.A vai diagnosticar, tratar e curar todas as doenças. – “Espere um pouco, “compadre”! Diagnosticar é possível, afinal, o diagnóstico vem do que já existe, mas tratar e curar, ah, essa não, “doutor”! Nossas doenças vêm de predisposições genéticas (em torno de 30%) ou vêm – e aí, com todas as forças – dos nossos pensamentos e comportamentos. Ninguém, nenhum remédio, nos vai curar se não tivermos uma disposição energética para a cura. Muita gente pensa que só um louco não vai querer se curar… Aí é que o bicho pega, muita gente quer se danar na vida e não sabe disso. Os porões do nosso subconsciente e inconsciente são masmorras terríveis, nada para o bem… Nada, eu disse. Só o nosso consciente ativo nos energiza para os positivos na vida e para as curas na saúde. Aliás, dizendo isso, muito me admira que os pios, os crentes, os ditos religiosos, católicos mesmos, não se lembrem da citação bíblica, aquela que diz – “A cada um segundo suas obras”. Pensou negativo, age de modo inseguro, não é pessoa confiável, inseguro, enfim, ah, vai colher o semeado. A horta da vida não perdoa: o que for semeado será colhido. Um médico vir dizer que a I.A. vai diagnosticar tudo e encaminhar cura para todas as doenças deve ter bebido antes da entrevista. Uma máquina nunca vai superar os minimalismos, as sensibilidades e, sobretudo, a capacidade dos milagres de que a mente humana é capaz. Refaça a faculdade, “doutor”!

CABEÇA

A manchete me exaspera, porém… Estamos diante de cabeças criadas, ninguém é mais criança. Um sujeito com 18 anos nada tem de jovem inocente, nada disso. Hoje um sujeito com 18 anos é um “idoso”, o mais é safadeza e desculpas. A manchete de que falo diz – “Vício em apostas online tira foco de trabalhadores e afeta produtividade”. O cara ganha um salário merreca e quer ficar rico rapidamente, sem qualificação profissional de alta performance? Rua, “ingênuo”.

DESCULPAS

Imagine se as malandragens hoje usadas em escolas, nas empresas, na arena política, fossem admitidas nos quartéis… Em dois dias seria o fim das forças armadas. Nada disso, disciplina é o nome do jogo da vitória. Então, que escolas, empresas e áreas de convívio de todo tipo parem com as tolices de discutir saúde mental nesses ambientes. O sujeito anda com a cabeça em parafuso? Licença médica, tratamento lá fora ou demissão. Chega de mimimi.

FALTA DIZER

Já falei aqui que muitos querem ficar ricos na moleza, fazendo apostas online. Por que não apostam nos “livros”, nas leituras? Com investimento continuado nas leituras, os “desnutridos” de hoje ficarão ricos amanhã. Ricos da melhor riqueza, a da cabeça bem nutrida. Aos livros, moçada!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.