Como temos a cada dia mais e mais leitores, então, posso repetir aqui, uma história que já contei. Antes devo dizer que todos nos queixamos das “pedras” que precisamos carregar na vida, mas essas pedras num certo momento viram pedrinhas. Ao nascer ganhamos uma cruz, vai ser a cruz da nossa vida, a que teremos que carregar. Um dia, conta a história, um sujeito estava reclamando do peso da sua cruz. Reclamava, reclamava, até que Deus o convidou a visitar sua fábrica de cruzes. O reclamão poderia escolher uma nova cruz. Deus, então, o levou ao céu, onde se localiza a fábrica das cruzes humanas. O reclamão olhou, olhou, viu cruzes enormes, cruzes pequeninhas, cruzes de todos os tamanhos e escolheu uma determinada cruz, achou que aquela estava de bom tamanho para ele. E disse isso a Deus. Deus lhe piscou o olho e disse: – “Cara, mas essa cruz que tu acabas de escolher é a cruz que eu já te dei, é a tua cruz na vida”! O reclamão fez um beiço e caiu fora, deu-se conta de que a cruz de que ele reclamava era sua adequada cruz. Essa história vale para todos nós. Conheço incontáveis pessoas que reclamam do trabalho, das exigências da empresa, isto e mais aquilo, só que… Muitas e muitas dessas pessoas ficam 10, 12 horas espremidas em festivais de música, tipo Rock in Rio ou The Town, em São Paulo, sem comer, sem beber e sem sair do lugar, se saírem perdem o lugar. Como é que agüentam essa “cruz” e não reclamam? Ora, porque é uma “cruz” de cansaços físicos, mas de prazeres mentais para eles. Diferente da “cruz” do trabalho de que eles não gostam. E agora o ápice da safadeza. Um jovem, amante dessa “cruz” dos festivais de música, me contou que muitos desses amantes dos festivais vão aos festivais usando fraldas geriátricas, aquelas fraldas pesadas, usadas por idosos doentes, fraldas que “agüentam” uma boa carga e se garantem… Pode isso? Sim, como disse, nós os humanos racionais reclamamos do trabalho, do trânsito, dos familiares, mas… Chegamos às fraldas para suportar a “cruz do prazer”, dos nossos prazeres. Antes de reclamarmos da nossa cruz da vida, pensemos… Pensar faz bem e diminui o peso da cruz…
ELAS
Que assuntinho chato, porém… Não há como deixá-lo passar em branco. Censo. Ouça: – “Mulheres são maioria em Santa Catarina, mas falta de representatividade na política expõe contraste”. Não vejo contraste, vejo coerência. As mulheres são 52% do eleitorado catarinense, se elas quiserem elas mudam a História do Estado, porém, mulher não vota em mulher, e mulheres quando eleitas raríssimas rasgam a bandeira lutando pelas mulheres… É só prestar atenção.
CASO
Mais um caso, mais um feminicídio. A história de mais esse crime tinha por manchete: – “Rotina de violência, antes da morte”. Familiares contaram dos detalhes à polícia. Agora, veja bem, “rotina de violência”, e essa mulher assassinada não sabia que a história dela ia acabar no necrotério? Como é que alguém tolera uma rotina de violência? O que pode justificar esse tipo de comportamento? Vou me repetir: Que as mulheres acabem com a relação ao primeiro pigarro mais forte do vagabundo que ela tem ao lado. Certo? Claro que não, perco meu tempo…
FALTA DIZER
O Brasil tem futuro? Pode ter se fizermos uma “revolução”. Uma revolução dos costumes, a começar pela Educação e a passar pela Justiça incondicional a quem sair dos trilhos da honestidade. E quem vai liderar essa “revolução”? Pobre Brasil, até agora, sem futuro…