Muitas pessoas não têm ideia do que seja a expressão Paraíso. Muitos pensam num mundo do além, pensam em anjos, nuvens e emaranhados religiosos, ficções, enfim, inventadas pelos humanos. Sabemos que esse paraíso “religioso” não existe, nenhuma prova e nada de consistente para quem tenha um mínimo de juízo. Mas há um paraíso sim, um paraíso possível aqui na Terra. Esse paraíso, eventual, raro mesmo, é o possível paraíso no casamento. Creio nisso como creio no sol que está lá em cima. Um casamento onde ambos fechem o circuito da boa combinação é um paraíso. E digo isso porque acabei de ler uma frase idiota dita por um bobão, certamente muito frustrado na vida. A tal frase diz assim: – “Casamento é que nem TV domingo à tarde: morno, chato, repetitivo e de vez em quando rola uma baixaria”. O sujeito que fez a frase podia estar brincando, só que ninguém brinca senão com suas verdades… Não nascemos para viver sozinhos, somos seres sociais e dependentes, quem disser o contrário mente, mente para se justificar de sua solidão ou das consequências do seu caráter. O maior desespero dos idosos é a solidão, a ausência de alguém por perto. Contar com ela e ela contar com ele é paraíso! Mesmo no silêncio, quando há amor, respeito e gratidão espiritual pela companhia dele ou dela, vive-se a paz do bem-estar. Assistir a um filme a dois, tomar um vinho, deliciar-se num chimarrão, ler livros, ouvir música, cuidar das plantas, seja o que for, sabendo-se que ele ou ela está por perto é vida. Então, que os hipócritas parem de falar mal do casamento ou de nele entrar já com um pé na porta para sair correndo diante das primeiras gotas de chuva no relacionamento. Desacertos fazem parte da vida conjugal, mas as pessoas sensíveis, que reconhecem a importância dela ou dele admitem os momentos tensos para logo transformá-los num “reencontro”. Um bom casamento é sim um desenho do paraíso com que sonhamos na vida. Mas esse casamento não pode ter sido realizado por nenhuma outra razão senão pelo puro amor. Vêm dessa distração os divórcios e a ausência do “paraíso” na vida da maioria…
JUSTIÇA
Dependendo da escada social do “criminoso”, o ferro adequado da justiça tem que ser incondicional, e sem dissimulações para esconder o nome dos safados. Mais alta a hierarquia, mais pesado o ferro da justiça. Não é o que acontece. Um vagabundo com carro de um milhão acelera de modo indevido, mata e sai assobiando da delegacia… E um pobretão? Leva ferro, sem advogado. Isso tem que acabar, mas só o povo pode acabar com essa falta de respeito e justiças de araque.
ESCOLAS
Regra geral, comportadas as desconhecidas exceções. Os filhos dos “empresários”, dos ricos e dos “mandantes” na cidade pintam e bordam em sala de aula e nada lhes acontece. E os filhos de pais pobres? São punidos e publicamente ridicularizados. O jogo tem que mudar, os filhos dos bacanas são quem primeiro têm que levar o ferro da punição, para que aprendam fora de casa o que em casa não lhes é ensinado. Mudança imediata, ouviram, professores?
FALTA DIZER
Passei por um prédio caro, sofisticado, na Av. Beira-Mar, em Florianópolis, gente que se acha mora por ali… Num terceiro andar, um passarinho dentro de uma gaiola não maior que uma caixa de sapatos. O pobrezinho foi tirado de sua liberdade pela estreiteza de visão de um “humano”. Cedo ou tarde, os erros “humanos” serão duramente cobrados pela vida. Serão…