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O palco nos espera – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

04/03/2024 - 07:03 - Atualizada em: 29/02/2024 - 16:02

O que você prefere, ficar na platéia aplaudindo a quem está no palco ou estar no palco recebendo os aplausos? A vida é um palco à disposição de todos, mas, pelo que vemos, poucos sobem ao palco, a maioria fica se queixando da tosse, se queixando na platéia. Alguém pode dizer que não tem talento para subir ao “palco”, ao palco dos destaques na vida. Engano, autoengano, o pior de todos. Nossas piores mentiras na vida contamos a nós mesmos. Sempre temos o que fazer na vida, fazer de modo a nos produzir prazer, aplausos, conforto. Aplausos pelo reconhecimento dos nossos esforços e pelas nossas conquistas. Aliás, dizendo isso, lembro-me da Beyoncé, cantora americana consagrada. Vou reproduzir mais ou menos o que li numa entrevista dela, faz algum tempo. Beyoncé disse que – “Se você faz parte de um grupo que não tem a oportunidade de ser protagonista no palco, construa seu próprio palco e faça com que te vejam…” Mais ou menos isso. E como sempre concordamos com quem pensa igual a nós, não esqueci da Beyoncé. De fato, por “pequenos” que nos vejamos, alguma coisa podemos fazer bem-feito na vida, seja o que for. É acreditar em nós mesmos e mandar ver… Um trabalho bem-feito por aparentemente pequeno que possa ser, será nossa grandeza na vida. E essa grandeza nos vai colocar no palco, sabemos que há palcos e palcos na vida. Não importa. O que importa é que estejamos bem com nós mesmos, com a consciência tranqüila de que fazemos o melhor que podemos. Isso se chama ética, mãe da paz e da felicidade. Fora dos trilhos da ética seremos uns embusteiros. Além disso, ninguém está impedido de aprender o que bem entender e lhe passe pela cabeça. É só decidir e sair para a luta, ninguém nos pode impedir. Já falei aqui, por exemplo, dos milagres e mudanças que vamos ver em nossas vidas nos dedicando uma hora diária, todos os dias, para aprender algo de novo. Uma minguada horinha por dia nos pode mudar a vida, falar melhor, ter o que dizer e dizer do modo a que sejamos ouvidos. Uma hora por dia, quem não pode? O palco está nos esperando, chega de ficar batendo palmas para os outros, chega!

CONSELHOS

Vale para todos nós, mas de modo especial aos jovens, à gurizada, eles e elas. Conselhos, em manchetes, de dois empresários paulistanos: – “Educação continuada tem que ser meta dos alunos de pós-graduação”. E a outra manchete diz: – “De 3 em 3 anos, é preciso fazer um curso de relevância”. Conselho para os já diplomados. Resumindo a ópera, quem para de estudar depois do diploma anda para trás. Maioria absoluta dos “doutores” que andam por aí… E todos metidos, “analfas”!

OBRAS

Regularmente ouvimos murmúrios queixosos sobre pagar impostos ou ajustes diante da Justiça. A saída, calma e correta, é pôr em prática o velho princípio romano, milenar: – “A cada um segundo suas obras”. Quem faz o bem, progride dentro das leis, ajuda a quem precisa e por aí a fora, tem que receber o adequado reconhecimento, quem faz o contrário tem que receber o “ferro” das prestações de contas. Sem reclamações. Aonde isso? No Brasil? Aonde?

FALTA DIZER

Ter um negócio exige paciência, muitos pensam num chicote… Passei ontem por uma cafeteria num shopping de Florianópolis, dois descarados ocupavam uma mesa, computadores ligados, “trabalhavam”. E sobre a mesa uma miserável garrafa de água mineral. Correr esses vagabundos oportunistas. Depois se fazem de vítimas.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.